Com baixo teor de enxofre, Lula produz derivados menos poluentes e tem grande demanda no mercado internacional

Segundo jornalista Nicola Pamplona, a Petrobras desistiu de recorrer de ação judicial e iniciou conversas com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) para mudar o nome, pedida em ação civil pública movida em 2015 sob alegação que a homenagem geraram indevida e ilegal promoção do ex-presidente e lesão ao patrimônio público.
‘Está comprovado, nos autos, que o ato administrativo que denominou o campo de petróleo, um patrimônio público, de ‘Campo de Lula’ objetivava a promoção pessoal de pessoa viva (o presidente da República na época em que praticado o ato)‘, escreveu a desembargadora Marga Inge Barth Tessler, relatora do processo.
A Petrobras negava que seria homenagem direta ao ex-presidente da República. Em evento no Ceará em dezembro de 2010, Lula disse ter ficado orgulhoso com a escolha e agradeceu: “Sinceramente, fiquei feliz. Obrigado“.
Com oito plataformas instaladas, Lula e duas descobertas adjacentes produziram em maio deste ano 1,2 milhão de barris petróleo e gás por dia, o equivalente a um terço da produção nacional.
Com baixo teor de enxofre, seu petróleo produz derivados menos poluentes e tem grande demanda no mercado internacional. A marca “petróleo Lula” é hoje referência para precificar as exportações do pré-sal.