Em ritmo alucinante, não deixaram pedra sobre pedra nas conquistas sociais dos últimos anos e deram uma guinada tão forte para a direita que o Brasil corre o risco de cair no mar.
Ao final de quatro anos, poderá ser anexado à África.
Tento fazer um balanço desta primeira semana do bolsonarismo varrendo o “socialismo” do país, mas nem sei por onde começar, tantas são as barbaridades cometidas e anunciadas neste início de governo cívico-militar, uma nova jabuticaba nativa.
Como confundem “socialismo” com direitos e políticas sociais de proteção aos mais pobres, ou seja, a maioria da população brasileira, resolveram atacar ao mesmo tempo as aposentadorias, os índios, os direitos humanos e trabalhistas, a população LGBT, os quilombolas, e entregar tudo nas mãos de quem sempre mandou no país, desde Cabral, com pequenos intervalos.
Jair Bolsonaro foi eleito com 39,2% do eleitorado total e é para seus fanáticos seguidores que vai governar, como deixou bem claro em seus discursos e nas primeiras medidas anunciadas.
Como seis em cada dez eleitores não votaram no capitão, eles que se danem.
“Agora é noís!”, parecem gritar em Brasília os alucinados novos donos do poder.
O dólar caiu, a Bolsa subiu, o mercado está eufórico. Era tudo o que eles queriam.
Com o especulador Paulo Guedes na Economia e o xerife Sergio Moro na Justiça, está tudo sob controle.
O resto não passa de figurantes exóticos convocados para distrair a platéia enquanto desmontam o Estado brasileiro de cima a baixo.
Cortar R$ 8 reais do salário mínimo, a primeira medida do novo governo, foi o de menos.
Ao mesmo tempo, acabaram com o Ministério do Trabalho, deixaram o Coaf sob os cuidados de Moro, decretaram o sigilo nos processos, entregaram a demarcação de áreas indígenas aos latifundiários, a Educação e o Itamaraty a dois discípulos de Olavo de Carvalho e, os direitos humanos, à pastora da goiabeira.
Et Urbs Magna via Jornalistas pela Democracia
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