Pavinatto era um dos responsáveis por manter a audiência do governo derrotado, com habituais propagações de desinformações na emissora – Ele foi demitido por recusar a se retratar publicamente após se referir a um juiz como “vagabundo safado”
O ex-presidente inelegível, Jair Bolsonaro (PL), esteve no sábado (30/9) no lançamento do livro de um ex-apresentador da Jovem Pan, que foi demitido após ter se recusado a se retratar publicamente por ofensas a um desembargador.
Tiago Pavinatto era um dos responsáveis por manter a audiência do governo derrotado para o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com habituais propagações de desinformações na emissora.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra que no encontro de ambos, Bolsonaro abraça Pavinatto e os dois posam para fotos.
O título do livro do demitido revela o mundo paralelo [e plano] para o qual ele também foi ‘abduzido’: “Da Silva: A Grande Fake News da Esquerda”.
Em agosto, Pavinatto se referiu nominalmente, ao vivo, ao juiz do TJ-SP, Airton Vieira, chamando-o de “vagabundo tarado” por ter inocentado um acusado de estuprar uma menina de 13 anos. A emissora ordenou retratação pública, mas ele se recusou e foi demitido.
Agora, com a língua ferina presa por não ter mais um canal para seguir propagando fake news, Pavinatto usa os teclados para enviar mensagens nas redes sociais.
Neste domingo, Pavinatto afirmou: “Ontem, eu descobri que, pela 4ª vez em minha vida, perdi um emprego por eu ser um “vιado” assumido e de destaque (de audiência, com credibilidade e, pior, de direita). Ser “vιado” de sucesso incomoda. Incomodou o PT, que pediu a cabeça do “vιado” que mantinha a Pan na liderança“.
Pra completar, o jornalista afirmou, ontem, que “um emissário do PT” orientou “a JP do que deveria fazer para melhorar a relação entre a emissora e o governo Lula“.
Segundo ele, “esse emissário disse que ‘a assepsia necessária seria demitir o vιado que apresenta o Linha de Frente‘”.
Imediatamente depois, disse que “um segurança de Lula socou uma mulher jornalista”, que “um emissário mandou demitir este ‘vιado’ do seu trabalho“, que “as ministras do turismo e dos esportes foram rifadas pelo próprio presidente por homens” e que “a presidente da Caixa será a próxima“.
Em tempo, é bom lembrar que este mesmo jornalista mentiu antes, ao insinuar que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, poderia fazer parte da facção criminosa Comando Vermelho.