Entidade também determinou “adoção de medidas de prevenção contra situções similares [quando o ex-presidente foi privado por Moro de concorrer à eleição em 2018] que possam vir a ocorrer em relação a qualquer brasileiro”
“A ONU reconheceu que LULA foi privado indevidamente de participar das eleições presidenciais de 2018, contrariando uma liminar emitida pela entidade naquele ano”, afirmou o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, durante coletiva à imprensa, realizada na manhã desta quinta-feira (28/4), em que deu detalhes da decisão do órgão internacional sobre a parcialidade de Sergio Moro à frente da operação Lava Jato.
O advogado afirma que a Organização das Nações Unidas determinou que “governo brasileiro repare todos os danos causados ao ex-presidente LULA e ainda determinou a adoção de medidas de prevenção para evitar que situções similares venham a ocorrer em relação a qualquer brasileiro”.
Governo Bolsonaro tem até as eleições de outubro para cumprir decisões da ONU
“E como consequência, para garantir o cumprimento dessa decisão, a ONU determinou ao governo brasileiro que, no prazo de 180 dias, prestem informações sobre as medidas que serão adotadas para efetivar as posições do Comitê“, prosseguiu Zanin.
“E também determinou ao governo brasileiro que traduza e publique e divulgue amplamente o conteúdo da decisão que foi enviada a nós e também foi enviada ao governo brasileiro“.
Zanin afirmou que essa é a conclusão que resume a decisão da ONU.
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