Bolsonaro poderá responder por crimes comuns e de responsabilidade por interferência no caso Milton

Cármen Lúcia manda PGR se manifestar sobre abertura de inquérito contra o presidente devido à “gravidade do quadro narrado”

Nesta terça-feira (28/6) a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia mandou a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestar sobre a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL), diante da “gravidade do quadro narrado”.

Em se comprovando as suspeitas de interferência do presidente no caso do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, ele poderá responder por crimes comuns e de responsabilidade.

Todo o material gravado indica que Bolsonaro avisou ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro que ele seria alvo de operação da PF, cujo tema viralizou nas redes sociais como Bolsonaro sensitivo. 

Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são acusados de comandar um balcão de negócios para liberação de verbas no Ministério da Educação (MEC).

Há suspeita do envolvimento de Bolsonaro fez o caso ser enviado ao Supremo.

A hipótese mais plausível para enquadrar as condutas de Bolsonaro, caso o delito seja comprovado, seria pela Lei das Organizações Criminosas (lei 12.850/13), que prevê o crime de obstrução de Justiça, disseram especialistas à Folha de S. Paulo.

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