Bolsonaro foi o culpado pela queda de Milei, diz diretor do único instituto que acertou 1º turno

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“…o apoio de Bolsonaro tira votos. Vamos adicionar essa pergunta na próxima pesquisa para testar…”, disse o diretor-executivo da Atlas Intel, Andrei Roman

O diretor-executivo da Atlas Intel, Andrei Roman, acredita que o apoio de Jair Bolsonaro ao candidato de ultradireita Javier Milei, que ficou conhecido como o ‘Bolsonaro argentino’, acabou tirando votos do concorrente à Casa Rosada.

O Atlas Intel foi o único instituto de pesquisa que previu a vitória do peronista Sergio Massa no primeiro turno, realizado neste domingo (22/10), na Argentina.

Segundo Roman, “o apoio de Bolsonaro tira votos“. Ele acrescentou que usará essa pergunta em uma “próxima pesquisa” e garantiu que “não há apoio majoritário” para o ex-presidente declarado inelegível naquele país.

A rejeição ao candidato derrotado em 2022 para o hoje Presidente Lula se dá por conta de um governo considerado caótico, principalmente no contexto da Covid-19.

Roman comenta a cortada que Eduardo Bolsonaro levou ao vivo na Argentina

Roman foi perguntado sobre a entrevista cortada do filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Um canal de TV argentino deixou o ‘Zero Dois‘ falando sozinho e passou a comentar sobre sua fala absurda em defesa das armas para cidadãos argentinos.

O CEO disse que “a pauta armamentista é rejeitada no país”, conforme transcreveu ‘O Globo‘. Além disso, Roman apontou a dificuldade que apoiadores brasileiros de Milei têm para entender que a pauta conservadora de costumes não capitaliza votos para o candidato de ultradireita:

A Argentina é muito mais progressista que o Brasil, em termos de valores. Quase 70% do eleitorado apoia o casamento gay. Há temas que são capitalizados no Brasil por uma direita evangélica que, na Argentina, não existem, porque lá não há esse segmento. Isso é algo que os apoiadores brasileiros do Milei não entendem“, disse Roman.

A avaliação é que o candidato de extrema direita consegue se destacar no cenário político “por conta da raiva que os argentinos têm de um governo que errou no plano econômico e não por termos de valores sociais e conservadores”, diz o CEO da Atlas.

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