O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fez duras críticas ao presidente da República, na noite deste domingo (15), após Jair Bolsonaro encorajar manifestantes a participarem de atos em sua defesa, por todo o Brasil. Em uma das cinco publicações sequenciais no seu perfil do microblog Twitter, Maia disse que “o Presidente da República ignora e desautoriza o seu ministro da Saúde e os técnicos do ministério, fazendo pouco caso da pandemia e encorajando as pessoas a sair às ruas. Isso é um atentado à saúde pública que contraria as orientações do seu próprio governo.“
Bolsonaro participou de uma manifestação na área frontal do Palácio do Planalto e, junto a apoiadores, ignorando as recomendações do Ministério da Saúde, estimulou o público e ergueu a Bandeira do Brasil / Rodrigo Maia – Fotomontagem Equipe Et Urbs Magna
A crítica de Maia é embasada nas recomendações do Ministério da Saúde, que levou alguns Estados brasileiros a publicarem decretos relacionados à prevenção contra a contaminação por coronavírus. O decreto do governo do Distrito Federal (GDF), por exemplo, proibiu eventos que reunissem público superior a 100 pessoas, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Mesmo assim, apoiadores do presidente foram às ruas de Brasília, vestindo as cores verde e amarelo e portando bandeiras, além de cartazes com frases contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
“O mundo está passando por uma crise sem precedentes. O Banco Central americano e o da Nova Zelândia acabam de baixar os juros; na Alemanha e na Espanha, os governos decretam o fechamento das fronteiras. Há um esforço global para conter o vírus e a crise“, disse o presidente da Câmara.
“Por aqui, o Presidente da República ignora e desautoriza o seu ministro da Saúde e os técnicos do ministério, fazendo pouco caso da pandemia e encorajando as pessoas a sair às ruas. Isso é um atentado à saúde pública que contraria as orientações do seu próprio governo“, continuou Maia em outro tuíte
“A economia mundial desacelera rapidamente; a economia brasileira sofrerá as consequências diretas. O Presidente da República deveria estar no Palácio coordenando um gabinete de crise para dar respostas e soluções para o país. Mas, pelo visto, ele está mais preocupado em assistir às manifestações que atentam contra as instituições e a saúde da população.“, publicou em mais uma sequência de dois tuítes em seu perfil.
“A situação é preocupante e exige de todos nós serenidade, racionalidade, união de esforços e respeito. Somos maduros o suficiente para agir com o bom senso que o momento pede“, pontuou o presidente da Câmara dos Deuputados.
Eu também fiquei um tempão sem entender por que os militares apoiavam este energúmeno parasita em seus devaneios e em suas atitudes tresloucadas e ensandecidas. Até que um dia eu entendi. Eu entendi e percebi que é a operação Condor que nunca tinha se encerrado. Eu entendi e percebi que a ditadura de 1964 também nunca tinha se encerrado.
Eu entendi e percebi que aqueles ovos da serpente já vinham se eclodindo há um tempão no interior de nossa República, permeando todos os nossos poderes republicanos e invadindo e controlando os meios de comunicação tradicionais, cumprindo as prescrições ensinadas por Goebells. Eu entendi e percebi que esse energumeno parasita não passa da ponta de um iceberg, não passa de um marionete, tendo como títeres membros dos altos escalões de nossas Tenues Desarmadas. Eu entendi e percebi que essas Tênues Desarmadas não passam de tchutchucas traidoras e entreguistas de nosso país e de nossa nação. Eu entendi que percebi que aquelas práticas políticas ensinadas pela ditadura não foram obras do acaso e sim instrumentos estratégicos de dominação dos poderes republicanos do Brasil.
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