Manifestação em memória de Mireille Knoll, sobrevivente do Holocausto morta em Paris – Reuters
A octogenária Mireille Knoll , sobrevivente de Vel d’hiv , o maior aprisionamento em massa de judeus realizado na França durante a Segunda Guerra Mundial, foi assassinada e carbonizada em seu apartamento em Paris porque era judia, segundo a polícia que revelou à imprensa que os assassinos queriam roubá-la: “Ela é judia, ela deve ter dinheiro“, pensou um dos supostos assassinos que planejou tudo com o outro suspeito que não conseguiu fugir.
“Os pre-julgamentos de que judeus são milionários estão nas mentes do povo e é difícil de apagar. Eles são acusados de estarem mentindo quando assaltantes nada encontram“disse Marc Knobel, diretor de estudos do Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França ( CRIF ). Knobel organizou a marcha branca em memória de Knoll, cuja morte reacende os fantasmas do anti-semitismo na França e na Europa.

Em 1942, Mireille Knoll tinha dez anos de idade. Ela e sua mãe escaparam milagrosamente de serem interceptadas por nazistas graças ao passaporte brasileiro herdado de seu pai. O preconceito contra judeus teve seu auge intensificado por ideólogos assassinos nazistas dos anos 30 e 40.
Mireille Knoll, foi apunhalada, até à morte, por um vizinho muçulmano que desferiu 11 golpes de faca e depois tocou fogo no apartamento.
O presidente Macron qualificou como crime hediondo reafirmando a sua determinação absoluta em lutar contra o antissemitismo.
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Urbs Magna via ABC.es