Amedrontado com Governo Bolsonarista, Felipe Neto ameaça fechar conta do Twitter: “A coisa está muito mais feia do que imaginam”

O youtuber Felipe Neto, que tem em seu canal mais de 30 milhões de seguidores e está entre os jovens mais influentes das redes sociais, informou nesta terça-feira (5) que pode encerrar sua conta no Twitter.

Sem dar maiores explicações, o jovem se mostrou receoso com a situação política do Brasil ao compartilhar uma notícia sobre o promotor Cláudio Calo, apoiador da família Bolsonaro e, a princípio, o homem que iria investigar o caso do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz.

“Um homem que passou a eleição inteira defendendo Bolsonaro nas redes sociais e continuou defendendo depois de eleito. Esse é o PROMOTOR que será encarregado da ACUSAÇÃO contra Flávio Bolsonaro. Galera, devo fechar meu Twitter em breve. A coisa tá muito mais séria do que vocês imaginam”, tuitou.

Um homem que passou a eleição inteira defendendo Bolsonaro nas redes sociais e continuou defendendo dps de eleito.

Esse é o PROMOTOR q será encarregado da ACUSAÇÃO contra Flávio Bolsonaro.

Galera, devo fechar meu Twitter em breve. A coisa tá mto + séria do q vcs imaginam. https://t.co/Jhag30llcO

— Felipe Neto (@felipeneto) 5 de fevereiro de 2019

No final do dia, no entanto, através de nota, Cláudio Calo se declarou impedido de fazer a investigação.Segundo o promotor, “após profunda reflexão jurídica, em respeito à imagem do MP-RJ e às investigações, até mesmo diante da repercussão que o episódio vem tendo na mídia, juridicamente entendi ser mais oportuno que a investigação sobre o senador Flávio Bolsonaro seja conduzida pela Promotoria de Justiça de Investigação Penal tabelar. Não se trata de declínio de atribuição, pois a atribuição, como se sabe, é da 24ª PIP, mas trata-se de questão de cunho pessoal”, diz a nota.

O filho mais velho do presidente e seu ex-motorista são citados em documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em que apresentam movimentações financeiras suspeitas e “atípicas”.

Et Urbs Magna via Twitter / Revista Fórum

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