Esta matéria foi publicada em 01/10/2017 e atualizada em 18/03/2019 devido à demanda provocada pelo caso Dallagnol e a Fundação Lava Jato. A postagem sofreu apenas modificações no lay-out visando o conforto visual do leitor, tendo sido mantida toda a sua textualidade original.
O caso Palocci é um exemplo gritante da ditadura judicial imposta pela Lava Jato. Os procuradores “exigiram” que Palocci trocasse de advogado. O novo defensor de Palocci é Adriano Bretas, um dos queridinhos de Curitiba. Tem sido chamado para dar palestras e escrever artigos sobre delação premiada, nas quais elogia Sergio Moro e as prisões preventivas.
Foi também responsável pelas costuras feitas entre figuras como Delcídio do Amaral e Alberto Youssef e os procuradores da Lava Jato. Tem feito a mesma coisa, no momento, para Renato Duque.
O uso dos mesmos advogados para vários delatores é uma prática antiga da Lava Jato. Ela permite que vários delatores combinem a mesma narrativa, naturalmente aquela que interessa aos procuradores.
Por isso mesmo, este é um ponto que deveria ser regulamentado no código do processo penal. Um réu que optasse pela delação premiada jamais poderia usar o mesmo advogado de outro réu que também fizesse delação. Justamente para evitar qualquer tipo de combinação.
Combinar delações é uma maneira de dar “ares de veracidade” a uma mentira.
Não foi só isso. Os procuradores também condicionaram a própria liberdade de Palocci à sua desistência de pedir habeas corpus junto ao STF. Os procuradores temem uma outra “derrota” da Lava Jato no plenário do STF, que poderá decidir que o ex-ministro tem direito a aguardar o seu julgamento em liberdade.
Sergio Moro enviou, há alguns dias, um ofício ao STF pedindo ao ministro Fachin que não dê liberdade provisória a Palocci. A liberdade destrói a estratégia da operação, que é inteiramente baseada na chantagem prisional: delação ou as masmorras da Globo em Curitiba.
No mundo grotesco da delação premiada e da Lava Jato, é a procuradoria quem escolhe o advogado do réu. No caso de João Santana, o seu advogado é irmão de um procurador da Lava Jato. Assim fica tudo em família, que inclusive se enriquece com a tortura psicológica do réu.
Dino Barsa para o Et Urbs Magna via O Cafezinho

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Essa Lava Jato,um verdadeiro Campo de concentração,isso tem que acabar, não queremos ver as pessoas torturadas sem nenhuma resposta plausível.
O STF precisa compreender que é o guardião da Carta Magna e, urgentemente, julgar e punir estes bandidos super perigosos para o país.
O SISTEMA É PODRE E CORRUPTO, AGE PARA PROTEGER A ABSOLVER OS VERDADEIROS BANDIDOS DO PAÍS E CONDENAR INOCENTES COM MANIPULAÇÕES FORJADAS E DELAÇÕES MENTIROSAS E NEGOCIADAS PARA ATENDER SEUS PRINCIPAIS ALVOS E INTERESSES ESCUSOS ! CADEIA E PUNIÇÕES PRÁ ESTES BANDIDOS, JÁ ! !