Et Urbs Magna – Em 10 de maio de 1933 em toda a Alemanha, foram queimadas montanhas de livros em praça pública. Começava uma limpeza na literatura. Toda obra que se desviasse dos padrões do regime deveria ser queimada.
Albert Einstein, Stefan Zweig, Heinrich e Thomas Mann, Sigmund Freud, Erich Kästner, Erich Maria Remarque e Ricarda Huch foram alguns dos escritores perseguidos.
O Nazismo considerava a Psicanálise como uma decadente ciência de Judeus nociva e alienante. Com uma ironia mestra Freud comenta o episódio a Ernest Jones Que progressos estamos fazendo.
Na Idade Média, teriam queimado a mim; hoje em dia eles se contentam em queimar meus livros. Em 1938 Freud e sua família, com a ajuda da princesa Marie Bonaparte, conseguem deixar Viena e seguem para Londres onde passa seus últimos momentos até 1939.
Quatro irmãs de Freud não conseguem visto pra sair de Viena, apesar do esforço por parte da família, e acabam morrendo em campos de concentração. “Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas.” Heinrich Heine
O texto até aqui foi publicado por Analysexavier.
Assistam a este vídeo:
Bücherverbrennung é um termo alemão que significa queima de livros. É, muitas vezes, associado à ação propagandística dos nazistas, organizada poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler.
Abaixo você poderá ver fotografias de nazistas, em 1933, na Alemanha, queimando livros de filosofia e sociologia com o fim de consolidar a censura aos professores sob pretexto de “ensino ideológico”.
Parece que o tempo não passou, né?







O Brasil bolsonarista hoje nunca esteve tão mal representado. A nossa esquerda cansou de avisar sobre a possibilidade desse retrocesso cultural e político, como temos visto.
Nossas riquezas estão sendo entregues ao mundo capitalista e imperialista. Se nada for feito, o que será de nós?