O ex-presidente Lula teria tomando posse como presidente da República na terça-feira (01/01/2019) se não tivesse sido alvo de um processo forjado por personagens que tiveram papéis específicos e únicos na extensão do Golpe 2016, quando a extrema-direita iniciou o processo de destituição dos governantes pertencentes ao Partido dos Trabalhadores do poder.
Figuras como Eduardo Cunha, Michel Temer, Sergio Moro, Cármen Lúcia, Raquel Dodge, dentre outros, e inclusive entidades midiáticas poderosas como a Rede Globo (que atuou por meio da proliferação de um enredo pré-articulado para apresentação de seus telejornalistas), participaram da maior fraude processual já vista no mundo (o chamado lawfare), os quais fizeram tramitar na Justiça informações falsas que comprometeram profunda e irreparavelmente a moral de todo o PT e seu líder máximo Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra na condição de preso político na sede da Polícia Federal em Curitiba.
POR QUE ?
Há 16 anos, Lula subia a rampa do Palácio do Planalto para receber a faixa presidencial, sendo o responsável póstero por um período de crescimento econômico e distribuição de renda marcado por programas sociais de grande alcance e com índices históricos que garantiram ao ex-presidente uma marca incrível de 87% de aprovação popular – o maior patamar já registrado entre todos os presidentes ¹.
Aquilo causou a ira das elites acostumadas a pisar naqueles que dependiam dos salários para a sobrevivência de suas famílias: o povo escravizado pela desassistência. Os liberais também não suportaram ver um torneiro mecânico socialista projetar o Brasil para o mundo e positivar nossa balança comercial, pois possuíam uma preguiça homérica no que tange à soberania da economia brasileira. Além disso, era maior o número de corruptos acostumados à uma vida pública de fachada, pois viviam quase no anonimato, quando não existia internet, e só emergiam da farra do desvio de verbas a cada quatro anos por meio das imagens de panfleto em que posavam com cara de santo (daí a origem do termo “santinho” nas eleições).
Antes de Lula, os casos de corrupção eram muito maiores, não se engane. Simplesmente não eram noticiados. A época era a da impunidade. Ninguém era denunciado por suas mamatas nos cargos públicos.
Até que Lula veio, fez o que fez, mudou o destino dos habitantes do maior país da América Latina, salvou a vida de milhares de pessoas que estavam literalmente à beira do precipício mas, contudo, arruinou a vida de muitos dos algozes do povo que tanto exploraram por toda a história antes da esquerda ganhar o poder.
Por estes motivos, a imprensa brasileira, a mídia, iniciou a perseguição moral de Lula e PT, covardemente, com a disseminação de mentiras. Tanto que quando da campanha realizada por Lula para o PT que passaria a ser representado por Dilma Rousseff com a vitória de 2014, foi o próprio Luiz Inácio quem disse, nos últimos anos da ‘falida’ democracia:
‘Isso acontece porque neste país não existe liberdade de imprensa, mas sim a doutrina de nove famílias que dominam a comunicação e nutrem ódio pelo PT. Não pelos erros que o PT possa ter cometido, e sim porque o PT promoveu a ascensão social dos pobres neste país. É por isso que desde o início da campanha eles atacam a Dilma com o equivalente a três manchetes negativas por dia cada um’.
Mas o povo não deu atenção ao que Lula disse. O povo se esquece; não tem memória política. Generalizadamente, não há qualquer engajamento neste sentido e somos atípicos por este motivo.
Veio o boicote ao governo de Dilma para culpabilizar ela e o Partido dos Trabalhadores por um desastre econômico anunciado. Veio o impeachment forjado por ‘pedaladas fiscais’ da presidenta, que curiosamente foram repetidas após sua destituição, na gestão do golpista Temer, sem que nada jamais lhe acontecesse. Enquanto isso, a indignação de Lula e de toda a esfera progressista foi amplificada a ponto de Lula anunciar que seria pré-candidato numa tentativa de resgatar nossa Soberania ameaçada pelo entreguismo da privataria tucana, reiniciado pelos mesmos protagonistas do passado.
Dito isso (por Lula) a Direita inicia sua mais cruel articulação judicial: eles precisavam deter Lula. Lula é imbatível. É o maior estadista da Terra, vivo. São muitos interesses que poderiam ser perdidos novamente, caso o ‘Lula Lá’ voltasse a dominar as mentes eleitoreiras da nação. Algo precisava ser feito. E foi.
Sem ter que repetir aqui, hoje Lula é um preso político mais reconhecido como tal no resto do mundo do que em sua própria terra tupiniquim. Afinal, fosse o contrário não estaríamos assistindo pasmos ao mais inédito retrocesso político, moral, cultural e etc., inacreditavelmente já visto.
por Dino Barsa
¹ Baseado na publicação da Página Confraria Progressista no Facebook.
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