24 – dia em que o TRF-4 ignorou defesa mantendo a farsa do golpe 2016 para derrubar Lula e o PT

24 de janeiro ficará manchado na história deste país como o dia em que a justiça foi vilipendiada e não falo apenas do julgamento de Lula, mas também quando presenciamos a negligência de provas e vimos personalidades jurídicas acariciarem seus egos por poder e interesses pessoais.

A questão vai muito além de condenar ou não, mas sim, a existência de um julgamento extremamente parcial e politizado, como diversas vezes os desembargadores fizeram questão de interromper as análises e falar o contrário, num esforço que beirava uma confirmação e culpa.

Mas o texto não é para argumentar apenas sobre esse olhar, quero relembrar o dia em que estive o mais próximo possível de Lula e num dos locais mais incríveis que poderia estar: a Ocupação de São Bernardo.

Hoje, se pudesse, o abraçaria como fiz naquele dia e reafirmaria o quanto é preciso lutar por justiça social e o quanto tudo o que faço nesse sentido também tem um pouco de sua trajetória.

Sim, cresci numa família em que falávamos sobre a história deste homem, as greves e o quanto representou para a CSN e, consequentemente, Volta Redonda.

Independente de defendê-lo ou não, o que está em jogo é o direito ao voto, os direitos sociais arrancados diariamente e impedir que acusações sem provas valham mais do que a própria justiça.

Se alguém vier vomitar seu ódio, sentirei pena. Uma profunda pena e sigo de cabeça erguida.

A gente vai lutar para que a verdade prevaleça e meu alento é saber que jamais fui marionete de empresários, grupelhos tomados pelo fascismo, ódio de classes ou vaidade.

Lula, a gente segue junto!

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