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Brachycephalus lulai: nova espécie de sapo minúsculo homenageia o Presidente como alerta para conservação da Mata Atlântica

    Um reconhecimento às políticas de criação de unidades de conservação criadas por Lula; homenagem mostra que nomes científicos podem influenciar agendas ambientais

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    O Presidente
    O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o anfíbio batizado como Brachycephalus lulai, descoberto por cientistas brasileiros na Serra do Quiriri, em Santa Catarina


    São Paulo, 20 de dezembro 2025

    Uma nova espécie de anfíbio, o Brachycephalus lulai, foi recentemente identificada por cientistas brasileiros, ganhando destaque não apenas por suas características únicas, mas também pela escolha de seu nome em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Essa descoberta, realizada em uma montanha isolada de Santa Catarina, reforça a urgência de ações para proteger a Mata Atlântica, um ecossistema sob ameaça constante.

    A espécie pertence ao gênero Brachycephalus, composto por pequenos sapos diurnos que habitam sob a serrapilheira da Mata Atlântica, estendendo-se do Nordeste ao Sul do Brasil.

    Liderada pelo professor Marcos Bornschein, do Instituto de Biociências da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), a pesquisa envolveu uma equipe internacional e culminou em um artigo publicado na revista Plos One.

    De acordo com Bornschein, a nomeação visa reconhecer a trajetória do presidente, mas também serve como apelo para que o governo intensifique esforços de conservação nesse bioma crítico.

    O anfíbio mede cerca de 18 milímetros e se destaca pela coloração laranja intensa, tornando-o visualmente chamativo apesar de seu tamanho reduzido.

    Com essa adição, o gênero agora totaliza 44 espécies reconhecidas, das quais 37 foram descritas no século XXI.

    “Os Brachycephalus vivem em locais de difícil acesso e são muito mais fáceis de ouvir do que de ver. Então, saber como produzem seus cantos de anúncio foi essencial para o recente aumento na descrição de novas espécies”, explicou Bornschein.

    Por anos, os sons emitidos por esses sapos foram confundidos com os de grilos, o que atrasou sua identificação.

    O estudo, que durou quase uma década desde a descoberta inicial em novembro de 2016, representa a descrição mais completa de uma espécie de Brachycephalus no sul do Brasil, região que abriga metade das espécies conhecidas do gênero.

    Os resultados apontam que essas criaturas migraram para topos de montanhas à medida que o clima se tornou mais quente e úmido, com florestas avançando sobre campos de altitude devido às mudanças climáticas.

    A pesquisa contou com 11 cientistas de quatro países, incluindo o Brasil, e faz parte de iniciativas para criar um parque nacional que proteja não só o Brachycephalus lulai, mas também outras espécies ameaçadas.

    “Foram necessários nove anos de estudo desde a descoberta da espécie, em novembro de 2016, até sua descrição formal”, destacou o pesquisador Luiz Fernando Ribeiro, da Universidade Federal do Paraná, um dos autores do artigo.

    A espécie foi encontrada em um local restrito da Serra do Quiriri, em Santa Catarina, enfatizando sua distribuição limitada a uma única montanha, o que a torna particularmente vulnerável.

    A homenagem também é vista como reconhecimento às políticas de criação de unidades de conservação durante o mandato de Lula, ampliando o debate sobre como nomes científicos podem influenciar agendas ambientais.

    Além disso, análises indicam que o Brachycephalus lulai se diferencia por 18 características morfológicas, incluindo seu comprimento exato e padrões de coloração, reforçando sua singularidade no ecossistema.

    Assim, o sapinho é a mais nova espécie de anfíbio descoberta em Santa Catarina, com menos de 18 milímetros e coloração vibrante, uma raridade que, através da interseção entre ciência, política e meio ambiente, pode servir de catalisador para discussões maiores sobre sustentabilidade no Brasil.

    Retrato de Alexandr Wang discutindo o futuro da colaboração homem-IA, capturado por Ethan Pines para Forbes.



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