O Presidente Nicolás Maduro narrou sua versão do incidente ao término da cerimônia do aniversário de 81 anos da Guarda Nacional, em Caracas, e acusou o atual presidente da Colômbia Juan Manuel Santos Calderón, que também foi Nobel da Paz em 2016
De acordo com Maduro, as detonações dos drones foram uma tentativa de matá-lo. O presidente da Venezuela afirmou que uma investigação que está quase concluída aponta para a ultra-direita do país em aliança com o presidente colombiano Juan Manuel Santos. Nicolás Maduro disse também que parte dos causadores do ataque já estão presos. Por outro lado, o presidente da Colômbia disse hoje que não há base para a afirmação de Maduro.
“Isso não tem base. O presidente estava se dedicando ao batismo de sua neta, Celeste, e não derrubando governos estrangeiros”, disse uma fonte da presidência colombiana a repórteres.
Nicolás Maduro fez a declaração em uma transmissão de rádio e televisão obrigatória três horas após o incidente em que sete soldados ficaram feridos.
Segundo o ministro da Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, o ataque ocorreu com “dispositivos voadores do tipo drone que continham uma carga explosiva”.
O funcionário explicou que vários drones detonaram nas proximidades da plataforma onde Maduro fez um discurso por ocasião da comemoração dos 81 anos da Guarda Nacional Bolivariana (GNB).
Um suposto grupo anônimo foi pronunciado no Twitter para ganhar a autoria da “Operação Fênix”, nome com o qual ele se referiu ao ataque. Os supostos autores, chamados “Soldados de flanela” dizem-se leais ao povo.
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