Em uma publicação no portal Revista Fórum, o professor, que é também escritor, chega à conclusão de sua afirmativa após condensar o noticiário político do “Brasil pós-golpes de 2016 e 2018“, através do qual diz que é “fácil ser profeta” bastando “seguir os acontecimentos e ligá-los porque eles são por demais previsíveis“.
Na opinião do escritor, os ministérios do Governo Bolsonaro são compostos por criminosos que incentivam a violência compondo o que denominou de “República dos Assassinos do Brasil.“
O autor da matéria ainda sugere um “roteiro de toda a trama que resultou no duplo homicídio de Marielle e Anderson naquele fatídico início de ano de 2018“, onde a vereadora assassinada “tinha se tornado uma voz trovejante ao denunciar o descalabro das milícias e da chacina do povo pobre e preto do Rio“, o que a posicionava, segundo o professor, “em alta cota para a futura eleição para senadora da República” representando o Estado do Rio de Janeiro e “atrapalharia os planos do inepto e neomiliciano Flávio Bolsonaro“.
Sobre o telejornalismo apresentado no Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite de terça (29), o escritor interpreta e conclui que, após a ordem do crime e sua execução, os assassinos “se dirigiram apressadamente para o condomínio de Bolsonaro” onde, “ainda com sangue nos olhos do feito macabro apenas realizado, solicitaram ao porteiro que ligasse para a casa 58, a de Bozo pai, para liberar a entrada no condomínio.”
Sequencialmente, o professor acrescenta que, segundo sua opinião, “a ligação foi automaticamente transferida para o celular de Bolsonaro que estava com viagem marcada para o Rio naquele dia, mas resolvera ficar em Brasília, para não dar tão na cara.”
E, ainda em sua conclusão descrita na postagem, “Bolsonaro autorizou” e “seus cúmplices dirigiram-se então à casa de um dos milicianos, mas não a de Bolsonaro, para esconder as armas e apagar os indícios dos assassinatos.”
Assista à reportagem do JN da Globo sobre o caso 👇
*Este artigo, como o portal ‘Revista Fórum’ também enfatizou ao encerrar a matéria, não reflete, necessariamente, a opinião do ‘Et Urbs Magna’
Não duvido do envolvimento da família Bolsonaro no crime. Mas esse professor aí tá ligando os pontos errados. Marielle foi assassinada na noite de 14/03, após sair de uma roda de conversa no Centro. Os assassinos bateram no condomínio do Bolsonaro, por volta de 17:00, antes do crime. Talvez, tenham ido lá pra se reunir e acertar os últimos detalhes, antes da execução.
O porteiro sim, não tem motivo para mentir em seu depoimento repetitivo com a mesma fala. Tão certo que realmente o tal nao foi e bate o desvio do caminho acompanhado como deve ser feito pelo bom trabalhado e visto que n teria ido a casa indicada retornou a ligaçao a qual mais uma vez confirma que esta ciente do caminho.O desafio feito ao testemunho por eles é para a PF que confiamos no seu trabalho.
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