Um dia depois de ter fugido do debate sobre a Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, onde não compareceu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o ministro da Economia, Paulo Guedes, compareceu nesta quarta-feira 27 à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), para defender a proposta do governo Bolsonaro diante de uma base desarticulada, que conta com um apoio frágil até mesmo do PSL, partido do presidente da República.
Sobre a reforma, Guedes disse que “a bola está com o Parlamento” e repetiu o discurso midiático de que se a proposta não for aprovada da forma como foi enviada aos parlamentares, o Brasil vai quebrar e as futuras gerações estarão ameaçadas. “Se fizermos, não tem problemas. Se não fizermos, vamos condenar nossos filhos e netos, por nosso egoísmo, nossa incapacidade de fazer um sacrifício”, declarou. “Há uma bomba-relógio demográfica no Brasil”, alarmou.
Em mais uma atitude de recusa de diálogo, diante do mercado em pânico, o ministro da Economia ameaçou até deixar o cargo. “Estou aqui para servir, se ninguém quiser meu serviço, não tenho apego ao cargo”. “Se presidente apoiar coisas que podem resolver o País, estarei aqui (no governo). Se presidente ou poderes não assumirem, eu tenho vida fora daqui. Mas também não terei irresponsabilidade de sair na primeira derrota, não existe isso”, completou.

Dino Barsa para o Et Urbs Magna via BE

Receba nossas atualizações direto no seu WhatsApp – Salve nosso número em sua agenda e envie-nos uma mensagem – É GRÁTIS – ACESSE AQUI
FAÇA UMA DOAÇÃO AO ET URBS MAGNA CLIQUE AQUI
vai bem depressa desgraçado, servo do demônio.