URGENTE: Bolsonaro já poderia declarar guerra à Venezuela – Maduro controla o tráfego aéreo de Manaus e Bela Vista, jogando pesado com generais do Brasil, ao estilo Putin, e crise se agrava

A crise Brasil/Venezuela se agrava cada vez mais – Nicolás Maduro jogou pesado com os generais brasileiros e, ao estilo Vladimir Putin, já demonstrou que não brinca com coisa séria, como o fazem os bolsonaristas.

por Paulo José Jarava

Além de fechar as fronteiras com o Brasil, posicionar tropas e tanques junto à barricadas e cortar a energia que enviava para cá, posicionou o sistema de mísseis russos terra-ar S-300 VM a 11 km de Pacaraima, Roraima. Os radares do sistema são poderosíssimos e criam, na prática, uma área de exclusão aérea com raio de 300 km atingindo os aeroportos de Bela Vista e Manaus.

Manaus sedia a ala 8 da Base Aérea de Manaus (BAMN) e o 7º Comando Aéreo Regional (COMAR 7), onde estão 12 Mi-35 (russos) os únicos helicópteros de ataque das FFAAs, além de super-tucanos de ataque. Significa que já paralisaram as forças da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército Brasileiro (EB) incluindo o famoso Batalhão de Selva de Manaus, que poderia ser transportado por helicópteros da Helibras recém incorporados.

Dessa forma, quase todo tráfego aéreo que sobrevoa Manaus e Bela Vista passa a ser controlado por Maduro. É uma tremenda humilhação. O EB e a FAB já não podem se deslocar por ar sob risco de abate imediato pelos mísseis russos, os mesmos que subjugaram os caças da US Navy na Síria.

O que isto significa? Que se houver um ataque vindo do Brasil, Colômbia ou Curaçau vai ter que ser por terra, já que as outras fronteiras também estão com o mesmo sistema de defesa russo. Por terra, os invasores, quer colombianos, brasileiros ou americanos vão ter que enfrentar o exército venezuelano e os 2 milhões de milicianos bolivarianos espalhados pela floresta amazônica armados com fuzis kalachnikov.

É muito amargo, como brasileiro, ter que admitir esta humilhação internacional a que nossas FFAAs estão sendo submetidas, mas quando aceitaram respaldar essa empreitada, também aceitaram os riscos. Agora está explicado porque Mourão não queria que a “ajuda humanitária” dos EUA fosse enviada para Pacaraima depois do fechamento da fronteira. Ele, como antigo adido militar em Caracas junto à embaixada brasileira, sabia que isto poderia ocorrer.

Mais há um problema a mais para o governo brasileiro. Em boa parte da região Norte, a FAB e o EB estão proibidos de voar sob risco de abate dos mísseis do sistema russo S-300 MV. Os aviões comerciais que fazem a rota Brasil-EUA, ou Brasil-Caribe estão contornando esta área de exclusão aérea imposta pelo governo venezuelano ao governo brasileiro.

Isso possibilitaria ao governo venezuelano trafegar com os seus Sukhoi-30 na zona de exclusão criada por ele e simplesmente destruir toda a aviação militar brasileira que está estacionada na BAMN e no COMAR 7 impedida de levantar voo. Caso um dos caças brasileiros tente levantar voo, ele poderá ser abatido de duas formas: pelos mísseis terra-ar do sistema S-300 MV ou pelos mísseis ar-ar do Sukhoi-30. Mais o problema não é esse.

O problema é que isso é o suficiente para que o Brasil declare guerra à Venezuela, pois a postura da Venezuela é tida como um ato hostil ao país. Porém, como o governo brasileiro sabe que não é páreo contra as armas russas que ele acredita que maduro esteja escondendo, é bem provável que ele tenha feito um pacto com a imprensa para que nada disso chegue ao cidadão médio brasileiro.

Era esse o risco do qual Mourão, que conhece bem a Venezuela e Nicolás Maduro, tanto falou e poucos entenderam. E é justamente por conhecer a fundo a Venezuela que Mourão foi indicado para a vice-presidência.

Et Urbs Magna via Paulo José Jarava nas Redes Sociais

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