Um dos motivos é a aposentadoria de Ricardo Lewandowski, que será substituído pelo bolsonarista Kassio Nunes Marques. Por isso, a Corte quer julgar o ex-presidente antes que seu indicado assuma
Ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estão pretendendo dar celeridade ao julgamento de todos os processos da Corte que podem tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível e há expectativa que a análise esteja pronta até o meio deste ano, informa a Folha de S. Paulo.
Uma das razões apontadas para que os julgamentos ocorram com mais velocidade é o aproveitamento do mandato do ministro Ricardo Lewandowski como vice-presidente do Tribunal.
Ele se aposenta em maio e quem o substitui é o bolsonarista Kassio Nunes Marques, indicado ao Supremo pelo ex-presidente, e isso pode atrapalhar a votação.
Além das investigações que já tramitam no TSE e no STF (Supremo Tribunal Federal), a AGU (Advocacia Geral da União) estuda uma nova frente de investigações para avaliar os gastos do cartão corporativo e verificar se houve uso indevido da máquina pública.
