Partido foi multado por ‘litigância de má-fé’ devido à divulgação de relatório golpista que pedia anulação de votos do segundo turno sem indicar provas de fraude
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) bloqueou nesta segunda-feira (28/11) quase R$ 13,6 milhões em uma conta bancária do PL no Banco do Brasil para que o partido pague parte da multa de R$ 22,9 milhões imposta pelo presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, devido à “litigância de má-fé” com que, através de seu presidente, Valdemar Costa Neto, divulgou relatório golpista pedindo para cancelar votações de um lote de urnas eletrônicas.
Segundo Moraes, “ambos os partidos – Progressistas e Republicanos – afirmaram, expressamente, que reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória da Coligação Brasil da Esperança nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa e que, em momento algum, questionaram a integridade das urnas eletrônicas, diferentemente do que foi apresentado única e exclusivamente pelo Partido Liberal“, afirmou o ministro, de acordo com transcrição do g1.
O PL disse que cerca de 60% das urnas não eram auditáveis. Por outro lado, o ministro informou que todas as urnas são auditáveis e considerou o argumento do partido esdrúxulo.
