Bolsonaro vai readmitir cubanos do ‘Mais Médicos’, criado no governo do PT, ante dificuldade na Saúde
Bolsonaro afirmava que esses profissionais estavam no Brasil para “formar núcleos de guerrilha” e comparava o modelo de contratação deles…
Bolsonaro afirmava que esses profissionais estavam no Brasil para “formar núcleos de guerrilha” e comparava o modelo de contratação deles…
Número corresponde ao déficit de profissionais nos municípios que tinham os médicos de Cuba
Profissionais do programa Mais Médicos, que atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na cidade de São Paulo, vão paralisar os atendimentos na próxima quarta-feira (8). Os médicos pedem um posicionamento da prefeitura em relação à renovação de cerca de 50 contratos.
Principais motivos relatados aos municípios para a saída foram a busca por outros locais de trabalho e por cursos de especialização e de residência médica. “Uma das vagas foi de uma médica que apareceu só um dia e não veio mais”, relata secretária de Saúde de Embu-Guaçu (SP), que tem oito vagas em aberto
País caribenho enviou os profissionais juntamente com outros funcionários de apoio e administrativos. Há especialistas de medicina geral integrada, cirurgia, medicina interna, pediatria, ginecologia, ortopedistas e epidemiologistas
Após saída de médicos cubanos, índios estão há quase dois meses sem atendimento em aldeia do MT. A aldeia Formoso integra o Distrito Sanitário Especial Indígena de Cuiabá. Ao todo, são cinco distritos em todo o estado e 35 vagas abertas no novo edital do programa Mais Médicos, mas até agora nenhuma foi preenchida
A responsável pelo programa no Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, está enviando mensagens para os profissionais que desejam continuar a atuar no País chamando-os de “colegas e irmãos” e pedindo para que preencham um formulário.
Cuba faz cooperação com 66 países em todo o Globo, inclusive na Europa. Sabe como isso começou? Com a brigada Henry Reeve criada em 2005 como forma de ajuda humanitária pra atender as vítimas do Furacão Katrina nos EUA. Fidel chamou centenas de médicos e pediu que se organizasse a brigada. EUA negaram a ajuda.
O presidente eleito Jair Bolsonaro atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo, 16. Pelo Twitter, Bolsonaro rebateu declaração de Lula em carta à população de Cuba em que disse que lamentar que o “preconceito do novo governo contra os cubanos tenha sido mais importante que a saúde dos brasileiros que moram em comunidades mais distantes e carentes”.