Senador bêbado teve que ser retirado à força de gabinete – No último dia de mandato como senador e aparentando estar embriagado, Hélio José (MDB-DF) trancou-se em seu gabinete e não saiu do local enquanto segurança do Senado não apareceu para resolver o impasse.
Daqui não saio, daqui ninguém me tira
Três fontes distintas confirmaram ao blog que o ex-senador Hélio José (MDB-DF) se envolveu numa confusão enorme no Senado Federal no último dia de seu mandato, em 31 de janeiro deste ano, véspera da posse dos novos congressistas.
Me tirem à força
É que, aparentando estar embriagado, o congressista trancou-se em seu gabinete, localizado no Anexo 2 do Senado, Ala Teotônio Vilela, gabinete 19, sem que ninguém conseguisse o retirar de lá. Com a eleição de Rodrigo Rollemberg (PSB) ao governo do Distrito Federal em 2014, o suplente Hélio José (PSD) assumiu a vaga do pessebista no Senado para completar os quatro anos restante de mandato que faltava. No pleito de 2014 José foi candidato a deputado distrital, mas recebeu apenas seis votos e não foi eleito.
Chama a segurança
O chefe da segurança do Senado, Márcio Tancredi, diretor executivo da Casa, foi chamado às pressas para tentar resolver o impasse. O novo inquilino do local, o senador Arolde Oliveira (PSD-RJ) foi pessoalmente ao gabinete tentar conversar com Hélio José para tentar convencê-lo a sair do local. Arolde deu até à meia-noite do dia 01 para que o congressista deixasse a sala.
Tchau e benção
Por volta das 22h do dia 31 de janeiro Hélio deixou o espaço que fora seu gabinete por quatro anos. Porém, por volta das 23h30 ele voltou aparentando estar mais bêbado ainda e proferindo frases desconexas.
Oi, voltei
Na eleição do dia seguinte (1º), Hélio José, já sem mandato, passeava pelo plenário do Senado como se senador fosse. Na ocasião o parlamentar estava em campanha pedindo votos para quem? Renan Calheiros. Desde então o ex-senador não foi mais visto pelas dependências do Senado.
Hélio melancia
Hélio José ficou conhecido na política de Brasília como “Hélio melancia”. É que, em gravações feitas em 2016 e divulgadas na internet por um servidor público, mostraram o senador defendendo a indicação de um ex-assessor para o cargo de superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal. Nos áudios, o político diz que nomeia “a melancia que quiser” para o posto e que quem não “estiver com ele” pode “cair fora”. “Isso aqui é nosso. Isso aqui eu ponho quem eu quiser, a melancia que eu quiser aqui, eu vou colocar”, diz o senador em um trecho da conversa.
Lobby x jornalismo
Senadores e deputados que conversaram com o blog durante esta semana demonstraram desconforto com dois tipos de jornalismo identificados nos últimos tempos presentes na cobertura diária do parlamento: o primeiro é do perfil que às claras senta para bater um papo, apura com fontes, tiram dúvidas antes de publicar o fato. O outro é aquele no subterrâneo da Capital publica informações sem apuração com o objetivo de chantagear parlamentares. Na fala de um deles essa prática se acentuou em Brasília nos últimos meses. E eles sabem apontar muito bem quem anda fazendo o bom jornalismo e quem optou pelo lobby travestido de jornalismo.
Et Urbs Magna via RevistaFórum

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E É ISSO QUE NOS SOBROU DO GOLPE!!