Chanceler Carlos Alberto França não quer despachar com Filipe Martins, depois que o assessor especial para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro fez, ao vivo, um gesto associado aos supremacistas brancos e abriu crise no Senado
Filipe Martins, “apelidado de Robespirralho do Planalto, virou uma espécie de encosto na Presidência da República”, “perdeu acesso ao Itamaraty sob o comando de Carlos Alberto França” e “a demissão dele é dada como certa”, “depois da crise aberta com o Senado por fazer, ao vivo, em uma sessão, atrás do presidente da Casa, um gesto associado aos supremacistas brancos”, afirma Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo.
“O novo chanceler não quer despachar com o assessor especial para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. Segundo o jornalista, França quer afastar qualquer resquício do olavismo em sua gestão”, escreve Lauro Jardim.
“Para não abandoná-lo, no entanto, o governo lhe ofereceu três caminhos: a sede da Apex, em Brasília; a unidade da agência em Jerusalém; e o BID. Martins, no entanto, recusou. Quer permanecer na vizinhança do gabinete presidencial”, pontua o jornalista.