“A restauração da política externa brasileira – Como Lula pode compensar pelo tempo perdido”, diz o título de uma matéria na ‘Foreign Affairs‘, que tem foco em relações internacionais
A revista norte-americana Foreign Affairs publicou uma matéria, na quarta-feira (15/3), cujo título (veja a imagem principal), ao ser projetado para o mais amplo entendimento, questiona sobre como o Presidente do nosso País, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende compensar o Brasil e o mundo inteiro de todo o tempo perdido com as políticas externas mal feitas durante o governo de seu antecessor, o inexperiente ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A publicação, especializada em relações internacionais e política externa, é publicada pelo Conselho de Relações Exteriores, uma organização sem fins lucrativos e apartidária que funciona como uma think tank sobre o tema.
“O triunfo de Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula, nas eleições presidenciais de 2022 no Brasil marcou nada menos que o resgate da democracia no país. A presidência de seu antecessor, Jair Bolsonaro, enfraqueceu os principais pilares do sistema brasileiro: Estado de direito e coesão das instituições estatais, consolidação democrática alcançada desde que o país emergiu em 1988 de décadas de ditadura militar. Com efeito, a vitória de Lula representou um renascimento da democracia e uma rejeição do autoritarismo atávico”, diz o trecho inicial da Foreign Affairs.
“O presidente do Brasil, de 77 anos, iniciou agora seu terceiro mandato (ele teve dois mandatos entre 2003 e 2010)“, explicou a revista a seus leitores internacionais, antes dos autores da matéria destacarem “o papel do Brasil nas discussões sobre mudanças climáticas, tópico deixado de lado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)“.
“O Brasil pode, mais uma vez, desempenhar um papel fundamental no esforço para conter as mudanças climáticas, um projeto largamente abandonado por Bolsonaro“, diz outro trecho da publicação, conforme apontaram os jornalistas Guilherme Seto e Juliana Braga, da Coluna Painel, editada por Fábio Zanini, na Folha de S. Paulo.
O jornal brasileiro explica que o espaço na Foreign Affairs “traz notícias e bastidores da política” e que “o texto” sobre Lula “foi pedido pelo próprio editor-chefe da publicação, Dan Kurtz Phelan, num sinal da atenção renovada que a diplomacia brasileira tem despertado“.
Seto e Braga acrescentam que “o artigo foi escrito por Hussein Kalout e Felício Guimarães, ligados ao Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais).