“Presidência não é cargo de boteco”, diz Aziz ao aprovar requerimento para banir Bolsonaro das redes sociais

O presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, durante live em que espalhou notícia falsa de site europeu afirmando que a segunda dose dos imunizantes contra a Covid faz com que as pessoas desenvolvam AIDS muito mais rápido, em 15 dias após a aplicação do imunizante / imagem reprodução | O Senador Omar Aziz durante sessão na CPI do Senado, perdendo a calma / imagem preprodução YouTube | Sobreposição de imagens


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

Os senadores da CPI também sugeriram que o STF obrigue o presidente a se retratar pelas fake news divulgadas relacionando vacinas a Aids e, caso ele não querer cumprir com o pedido, que seja aplicada multa de R$ 50 mil por dia

Um requerimento pedindo o banimento de Jair Bolsonaro das redes sociais, por divulgação de fake news sobre a Covid-19, e outro solicitando que o presidente se retrate por associação da vacina a suposto aumento dos casos de Aids, são aprovados pelos senadores da CPI da Covid.

Ao rebater o voto contrário do senador governista Jorginho Mello (PL-SC) aos dois requerimentos, o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente do colegiado, afirmou que a “presidência [da República] não é cargo de boteco em que fala o que quer“.

Na última quinta-feira (22), Bolsonaro espalhou fake news de um site europeu, beforeitnews.com, de teoria da conspiração, dizendo que pessoas que tomam as duas doses de vacinas contra a Covid desenvolvem AIDS muito mais rápido, em 15 dias após a aplicação do imunizante.

As matérias do portal conspiracionista afirmam que vacinas rastreiam vacinados e que, por isso, milhões estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.

Depois, o Facebook, o Twitter e, por fim, o YouTube, removeram o vídeo da live do presidente de suas plataformas.

Por conta disso, os senadores, além da retratação, sugeriram uma pena de R$ 50 mil por dia para o caso de Bolsonaro descumprir com o pedido.

As solicitações serão encaminhadas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Para os senadores, a notícia falsa precisa ser enquadrada no inquérito das fake news.

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