Por trás do “confronto” dos professores

Em fevereiro, o Governo do Estado encaminhou à Assembléia um pacote de medidas para reestabilizar sua economia em função da retração nacional e da insuficiência de investimentos por parte do Governo Federal durante o primeiro governo de Dilma Rousseff, segundo representantes, o que também promoveu uma revisão do sistema previdenciário que absorverá mais de 30 mil inativos em 5 anos. Assim, a APP Sindicato mobilizou uma greve durante a qual o plenário foi invadido, depredado e deputados contrários aos interesses da categoraia foram impedidos de trabalhar. Finda a primeira greve que durou 29 dias, e após dois meses de discussões, o governo apresentou uma proposta à APP mas esta se desviou de sua própria legitimidade dando demonstrações que seus objetivos são políticos. Com isso, a segunda greve foi declarada ilegal pelo TJ-PR que ordenou a volta às aulas sob pena de multa de 20 a 40 mil diários mas o comando do sindicato dos professores e a APP ignoraram a decisão do Judiciário.
Em face aos acontecimentos passados e às dificuldades de entendimento, a Alep solicitou antecipadamente a interdição da Assembleia com reforço policial, desde 25/04, prevendo que a APP organizaria novo cerco e invasão (iniciado em 27/04) para inviabilizar a votação do projeto de lei em 29 de abril. Antes do “confronto”, professores e aliados bloquearam ruas de acesso à Alep e revistaram carros numa tentativa de impedir que deputados tivessem acesso à Assembléia. Algumas mídias noticiaram que os professores foram massacrados covardemente no Centro Cívico em Curitiba – PR,resultando em imagens comoventes. Mas em uma análise mais objetiva das imagens de quarta-feira, vemos que a categoria e aliados partiram para confronto com a PM usando máscaras de gás lacrimogênio, coquetéis molotov, bombas caseiras, paus e pedras, e que a PM apenas se defendeu sendo obrigada a cumprir uma deliberação judicial tomando medidas para a contenção da desordem iniciada. Imaginem este cenário sem a imagem da segurança pública. Avaliem dois tempos nas fotografias.

Fonte: Reinaldo Azevedo. Leia o texto na Íntegra.

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