Manifestantes bolsonaristas golpistas terroristas durante invasão ao Congresso Nacional, no ‘8 de Janeiro’ | Foto de Sergio Lima / AFP
Subprocurador-geral pede que envolvidos sejam condenados também ao pagamento de indenização mínima, conforme prevê o Código de Processo Penal, “ao menos em razão dos danos morais coletivos evidenciados pela prática dos crimes imputados”
A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou neste sábado (4/1) mais 152 manifestantes golpistas bolsonaristas terroristas do ‘8 de Janeiro’, em Brasília, na sexta leva de denúncias feitas pelo Ministério Público Federal.
Com os novos encaminhamentos, já chega a 653 o número de pessoas que serão processadas, caso as acusações sejam aceitas pela Justiça.
Os novos denunciados foram detidos durante o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército do Distrito Federal, onde estão presos preventivamente, acusados de associação criminosa e de incitar a animosidade entre as Forças Armadas contra os poderes constitucionais, informa a Veja.
O MPF pede também que os crimes sejam considerados de forma autônoma e as penas, somadas.
As denúncias assinadas pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, narram a sequência de acontecimentos até a formação do acampamento na área militar.
O local apresentava “evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência” dos manifestantes que defendiam a tomada do poder.
Além da condenação pelos crimes apontados, o subprocurador-geral pede que os envolvidos sejam condenados também ao pagamento de indenização mínima, conforme prevê o Código de Processo Penal, “ao menos em razão dos danos morais coletivos evidenciados pela prática dos crimes imputados”.
