Antes do Carnaval, Paulo Guedes pediu demissão da pasta porque os empresários estavam pressionando a alta do dólar. Concomitante a isso, sofreu impasse com a Greve dos Petroleiros e ameaça da greve de caminhoneiros. O pedido não foi aceito.
Durante o Carnaval, no segundo ano consecutivo, o Bolsonaro é criticado pela maioria das escolas de samba de SP e RJ.
Curtindo o feriado do Carnaval no Guarujá, em uma reserva militar, Bolsonaro posa para uma fotografia em frente ao Edifício Solaris (aquele do Tríplex que levou o ex-juiz-agora-político Sérgio Moro a condenar o Lula). A imagem “caiu” nas redes sociais. Além de soar como provocação, Bolsonaro cria uma “cortina de fumaça” para as críticas sofridas durante o Carnaval, aos olhos da imprensa.
Ainda no Carnaval, Bolsonaro divulga vídeo para que o povo vá às ruas Contra o Congresso Nacional, no dia 15/03 – três dias antes do manifesto dos Servidores Públicos (18/03). Além da possibilidade de levá-lo ao impeachment por improbidade administrativa, ele cria outra cortina de fumaça na tentativa de intimidar os funcionários públicos e a crise que ele mesmo criou com as Universidades e Institutos Federais.
A greve dos petroleiros marcou o país contra as privatizações e o desemprego em massa. A depender do resultado que sairá pós-Carnaval, eles voltam ao trabalho ou intensificam a greve.
Prevendo um levante do povo contra o governo dele, que já está capenga, Bolsonaro age conforme Maduro e se torna ditador como assim julgou ocorrer com o líder da Venezuela.
Essas manifestações – ao que tudo indica, poderá se tornar um levante contra o governo dele – darão condições para que todos os manifestantes venham a sofrer todo e qualquer ataque.
“Ou tiram esse tirano agora ou amarguemos por longo período de retrocesso e ditadura”, clama a voz do povo, especialmente a parcela que assistiu ao Brasil em seu momento mais obscuro.
Como já era previsto. Até agora, Bolsonaro cumpre as propostas de campanha e aquelas ditas ao longo de toda sua carreira política. E não! Ele não está brincando.
Assim, alguns de seus aliados desfrutarão livre e impunemente seu “reino” sobre a Terra.
E quem paga a conta? O povo brasileiro. Primeiro ele usa a democracia. Depois ele usa o exército e, por fim, dá plenos poderes a quem desejar.
Que fim trágico para um Brasil!
O establishment o quer lá. Ele é o circo do qual o povo precisa.
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Não se preocupe não haverá impeachment
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