O que disse o padre que motivou noiva de Carluxo a fugir de casamento

Jornal diz que crise no relacionamento com o filho do presidente se iniciou após Geórgia ouvir sermão de um religioso

A gaúcha Geórgia Paiva Azambuja, filha de produtores rurais de Bagé, no Rio Grande do Sul, desfez seu noivado com o Zero Dois’, como é chamado, pelo pai, o segundo filho pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador carioca Carlos Bolsonaro, conhecido como Carluxo.

De acordo com o jornal ‘Zero Hora’, o compromisso matrimonial estava previsto para este sábado (26/3), mas segundo a colunista Rosane de Oliveira, noiva desistiu de tudo porque não estava preparada para se casar com um político “cercado de polêmicas”.

O casal havia anunciado o noivado em setembro do ano passado. A família Bolsonaro desembarcaria no sábado, no Rio Grande do Sul, para a cerimônia. Mas, ainda em dezembro de 2021, Geórgia teria comunicado aos familiares que desistiria do relacionamento, que durava desde 2018.

O jornal disse que Górgia entrou em parafuso e iniciou crise desde dezembro, quando ouviu um sermão de um padre durante o casamento de sua prima.

Como todos sabem, Carluxo é apontado como o chefe de um suposto gabinete do ódio que funciona dentro Palácio do Planalto, atacando com virulência verbal seus adversários, e Geórgia Paiva teme que tais polêmicas respinguem e manchem sua roupa branca.

Mas, o sermão do religioso fez Geórgia desistir de Carluxo e dizer que viajará com amigas para as Ilhas Maldivas, para esquecer tudo.

O jornal Opção aposta que o texto usado pelo padre que casou a prima de Geórgia e causou o efeito da mácula seria o “Soneto de fidelidade”, de Vinicius de Moraes:

“De tudo, ao meu amor serei atento / Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto / Que mesmo em face do maior encanto / Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento / E em louvor hei de espalhar meu canto / E rir meu riso e derramar meu pranto / Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure / Quem sabe a morte, angústia de quem vive / Quem sabe a solidão, fim de quem ama / Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama / Mas que seja infinito enquanto dure”.