Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes, durante evento no Palácio do Planalto | © Reuters \ Adriano Machado
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
Chega a cinco o número de técnicos envolvidos com a elaboração do orçamento de 2022, que deixaram suas funções do Ministério da Economia nesta semana
Paulo Guedes terá que lidar com a troca de dois nomes na engrenagem do Ministério da Economia, que alegam cansaço da muitas batalhas perdidas: o subsecretário de assuntos fiscais da Secretaria de Orçamento Federal, Luiz Guilherme Pinto Henriques, e o subsecretário de gestão orçamentária, Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira, já entregaram seus pedidos de exoneração, informa a jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo. Ambos elaboraram o orçamento de 2022 e as negociações com parlamentares.
A saída deles se soma à de outros três quadros técnicos que deixaram suas funções nesta semana: o secretário de Gestão, Cristiano Heckert; o secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento, Gustavo Souza; e o diretor de programa da Receita Federal, Mauro Bogéa.
Nas discussões, Henriques e Oliveira disseram o relator do Orçamento, Hugo Leal (PSD-RJ), subestimou em cerca de R$ 3 bilhões as despesas obrigatórias com o pagamento de pessoal e defendeu o corte em emendas parlamentares para compensar.
Os dois servidores trabalham sob o guarda-chuva da Secretaria Especial de Tesouro e Orçamento, comandada por Esteves Colnago e que, com a junção dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, centralizou a elaboração e a execução do orçamento do governo, escreveu Malu Gaspar em seu texto no jornal.