‘Ninguém deve se preocupar’, responde a Venezuela aos EUA sobre presença da Rússia no país

A cooperação técnica militar de Caracas com Moscou visa aumentar a prontidão operacional do exército venezuelano, afirmou o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, comentando as palavras de políticos norte-americanos.

Il-62 russo que chegou à Venezuela com militares e equipamento
Avião russo em solo venezuelano que transportou tropas de Putin ao Continente Americano

“Para ninguém é um segredo que o nosso país tem relações de cooperação técnica militar com a Rússia desde o ano de 2001, e foi feito um escândalo pela visita deles. Ninguém deve se alarmar perante a cooperação mútua para elevar nossa prontidão operacional”, afirmou o ministro, citado pela conta do Ministério da Defesa da Venezuela no Twitter.

Enquanto isso, López afirmou que ninguém reclama sobre o reforço da atividade dos militares norte-americanos nas proximidades das fronteiras da Venezuela.

De acordo com ele, os militares dos EUA aumentaram 800% o reconhecimento eletrônico em torno do território venezuelano.

“Mas este escândalo não se ouve quando aviões dos EUA aterrissam em Cúcuta ou quando o reconhecimento eletrônico da Força Aérea dos EUA aumentou 800% em torno do nosso território. Ninguém diz nada quando tentam violar a soberania da Venezuela”, frisou.

Em 23 de março, no território venezuelano aterrissaram dois aviões com militares russos. De acordo com a mídia local, ao todo ao país chegaram 99 militares, tendo entregado 35 toneladas de carga.

Nesta sexta-feira (30), Elliott Abrams, o enviado do governo dos Estados Unidos à Venezuela, afirmou que Washington pode impor sanções contra Moscou devido à chegada dos especialistas russos ao território da Venezuela. Previamente, o presidente dos EUA, Donald Trump, exigiu que os militares russos fossem retirados da Venezuela.

O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que os EUA estão presentes em muitas partes do mundo e que ninguém lhes diz onde podem ou não ficar, a Rússia também espera que seu direito de cooperar com outros países seja respeitado.

via Sputnik
Crédito da Imagem de destaque: AROEIRA para o JORNALISTAS LIVRES

 

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