Editorial do jornal dá sinais de suspeição à vista e anulação dos processos de Lula: “(…) acumulam-se evidências de erros de procedimento cometidos pelo ex-juiz”

O jornal Folha de São Paulo, em publicação nas últimas horas desta quinta (7), aponta para um Sérgio Moro desacreditado, que teria traído a confiança da Justiça, e coloca sua hipotética suspeição ‘na mesa’, o que levaria às conseguintes anulações dos processos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O editorial do grupo faz menção à decisão da segunda turma do STF, que deu vitória a Lula, conduzindo o leitor à observação dos seguintes fatos: que Sergio Moro realmente manipulou e influenciou a campanha presidencial de 2018 e que os ministros da Corte, em sua demonstração de justiça, deram ao ex-presidente o que ele merece por direito.
Os magistrados do Supremo, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, determinaram que a delação de Palocci deve ser excluída da ação em que Lula é acusado de receber terreno da Odebrecht para construção do Instituto.
“[A demora em incluir as declarações de Palocci nos autos] parece ter sido cuidadosamente planejada pelo magistrado para gerar verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018“, observou Mendes em sua decisão.
A exposição feita pela Folha de São Paulo demonstra que ela é partidária que a Justiça seja feita para Lula e que seu algoz, Sergio Moro, deve pagar por seus erros, apontados em um cuidadoso texto no qual o grupo se posiciona claramente com alerta de dúvida sobre as acusações contra o ex-presidente feitas pelo ex-juiz que estaria se movimentando politicamente, e com suspeição, em direção ao futuro governo:
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“Pouco menos de um mês antes de aceitar o convite para fazer parte do governo Jair Bolsonaro, o então juiz federal Sergio Moro decidiu incluir a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci nos autos do processo que apura se a empresa Odebrecht doou, em troca de favores, um terreno para a construção do Instituto Lula.A medida, acompanhada do fim do sigilo sobre o caso, ocorreu a seis dias do primeiro turno do pleito presidencial de 2018, no qual Bolsonaro tinha como principal adversário o candidato do PT, Fernando Haddad —que evocava o apoio e a memória de Luiz Inácio Lula da Silva como trunfos de campanha.
Note-se que já decorriam, na ocasião, três meses desde a homologação do acordo judicial que permitiu a Palocci depor sobre supostos ilícitos cometidos pelo ex-presidente e outros expoentes petistas”.
A divulgação do depoimento de Palocci serviria a apoiadores de Bolsonaro como munição contra o rival —à época preso, condenado por corrupção em outro processo“.
Trechos do Editorial da Folha de São Paulo
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“(…) acumulam-se evidências de erros de procedimento cometidos pelo ex-juiz“, diz ainda o Editorial, que pontua dizendo que a politização intencional de Sergio Moro “abalou sua credibilidade” e, acrescentam os redatores, a Lava Jato “cometeu excessos, impropriedades e desvios que cobram seu preço e não podem ser ignorados sob pena de estimular uma índole justiceira que ofende os princípios basilares da Justiça num Estado de Direito“.
Sérgio MORO teria que estar preso, tudo que foi feito por ele foi inconveniente, prejudicou a nação, o país e desmoralizou a própria justiça, precisa mais oque..!
É tudo uma canalha só.
Todos, todos!, sabíamos disso, e de todo o “resto”, desde sempre!