“Não tenho medo de gritos de milicianinhos”, diz Flávio Dino sobre Eduardo Bolsonaro (vídeo)

Após visita do Ministro da Justiça ao Complexo da Maré, no Rio, deputado disse que governo tem ligação com o tráfico. Depois, Dino afirmou que a “extrema-direita reitera seu ódio a lugares onde moram os mais pobres” e que não será impedido de “de ouvir a voz de quem mais precisa” – ASSISTA

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (16/3), em seu perfil no Twitter, referindo-se a Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que não tem medo de “gritos de milicianinhos“, após o parlamentar criticá-lo por visitar o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, para encontro com seus representantes sociais, nesta quarta-feira (15/3).

O filho do ex-presidente do Brasil disse que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem ligação com o tráfico de drogas.

O deputado, que fez a declaração na mesma plataforma, afirmou também que o local é o “mais armado do Rio” e que, por esse motivo, o fato de Dino entrar lá “com apenas 2 carros e sem trocar tiros” é motivo para “convocá-lo para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca“.

O ministro afirmou que a visita (ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO) atendeu a um convite da ONG Redes da Maré e ocorreu no chamado Galpão Ritma, uma de suas sedes, onde foi divulgada a 7ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública da Maré.

O galpão fica em Manguinhos, na rua Teixeira Ribeiro, distante cinco metros da Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.

Flávio Dino, quando “soube que representantes da extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres“, afirmou que “essa gente sem decoro” não o impedirá “de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado“.

Foi quando o ministro afirmou que não tem “medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos“, antes de divulgar a “foto da reunião que atacam“.

A ex-vereadora Marielle Franco, assassinada pelo crime organizado em março de 2018, nasceu e cresceu em uma favela do Complexo da Maré e se apresentava, com orgulho, como “cria da Maré“.

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