90 DIAS DE PRISÃO: LIBERDADE DE LULA DEVE SER CONQUISTADA NAS RUAS, DERROTANDO O GOLPE
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu se entregar aos golpistas da Operação Lava Jato há três meses atrás, e como alertado por este diário operário, o juiz de primeira instância Sérgio Moro, o Mussolini de Maringá, não vai liberar Lula sem uma mobilização revolucionária que coloque o agente do imperialismo em seu devido lugar.
Foram diversos os recursos dos advogados, mantendo, de certa forma, viva para o trabalhador a crença nas instituições burguesas que estão podres e caindo aos pedaços.
Agora está mais do que claro que os golpistas não articularam todo um processo golpista, direto dos EUA, retirando a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), também sem provas, destruindo empresas nacionais, direitos trabalhistas, roubando aposentadoria da classe trabalhadora, perdoando dívidas dos bancos, latifundiários, para soltar Lula e permitir que o mesmo ganhe as eleições dos neoliberais, cessando a agenda de devastação total da economia.
Por isso é necessário uma mobilização revolucionária dos trabalhadores, uma ação de força através das organizações operárias e camponesas que bote abaixo o golpe.
Nesse sentido, convocamos todos à Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe, que acontecerá nos dias 21 e 22 de julho na capital de São Paulo, votando um programa de luta imediata contra o golpe e pela liberdade de Lula. O ex-presidente não será solto por essa burguesia assassina do povo trabalhador, que atacou sua caravana com tiros, quase matou trabalhadores no acampamento em Curitiba, impediu visita médica na cadeia e agora articula para impedir a candidatura.
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