Moraes mantém prisão de Jefferson por “extrema violência” e “condutas gravíssimas” contra policiais

O ex-deputado cumpre prisão hospitalar, mas o ministro não vê elementos que demonstrem melhoras em seu comportamento agressivo

Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu manter preso o ex-deputado federal Roberto Jefferson devido à sua agressividade incontrolável que o levou a usar de “extrema violência” contra policiais federais que foram cumprir o último mandado em sua casa, no Rio de Janeiro.

O bolsonarista voltou à prisão há um ano, por descumprir medidas cautelares. Jefferson não usava tornozeleira, se comunicava e usava redes sociais, bem como recebia visitas sem prévia autorização, por exemplo.

Atualmente, o ex-deputado cumpre prisão hospitalar e, pela lei, a Justiça deve reavaliar periodicamente a necessidade da prisão preventiva. Ele irá a a juri popular por atirar em policiais federais, dos quais uma agente faz tratamento psicológico por ter o corpo marcado por estilhaços de granada.

Isso porque Jefferson resistiu ao cumprimento da decisão pelo restabelecimento da prisão e atirou com fuzil e lançou granadas nos policiais. Condutas do ex-deputado são “gravíssimas“, disse Moraes.

Some-se a isso a extrema violência com que recebeu os agentes públicos que se dirigiram à sua residência para cumprimento de ordem legal, no estrito cumprimento de suas funções – comportamento que demonstra sua periculosidade, e não cessará com a mera entrega das armas de sua propriedade“, afirmou Moraes, conforme transcrição no ‘g1‘.

O magistrado não vê demonstração de que seu comportamento agressivo e desrespeitoso com as determinações judiciais tenham se interrompido.

Moraes disse ainda que as condições de saúde de Jefferson “estão sendo devidamente analisadas” e lembrou ocasiões em que permitiu a realização de exames médicos, além de internações em hospital particular para viabilizar o tratamento.

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