Senador foi desmascarado pelo site jurídico mais lido no Brasil, o CONJUR, que mostrou que LULA já sabia da “armação” quando o Presidente revelou desejo de “foder” o ex-juiz
O depoimento aguardado há anos, do advogado Rodrigo Tacla Duran ao juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio, que será dado nesta segunda-feira (27/3), promete ser bombástico, podendo trazer possíveis revelações sobre mais irregularidades que complicarão a vida do ex-juiz Sergio Moro, rotulado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) como “suspeito”, “parcial” e “incompetente” para julgar o Presidente Lula.
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Moro “e seu comparsa, o ex-procurador Deltan Dallagnol“, como escreve a redação do portal progressista de notícias Brasil247, “podem se complicar com o que o ex-advogado da Odebrecht tem a dizer e mostrar remotamente, da Espanha, onde vive, para a Capital do Paraná, “justamente no momento em que o agora senador se vitimiza no caso do suposto plano do PCC para matá-lo e tenta associar, como sempre sem provas, o PT ao crime organizado”.
“Tacla Duran foi condenado em duas ações penais por Moro com base em provas que foram posteriormente anuladas pelo STF (Supremo Tribunal Federal)”, diz o texto. O ex-juiz e Dallagnol “sempre se negaram a ouvir o advogado, mas o novo chefe da Lava Jato em Curitiba, Eduardo Appio, mudou o paradigma”.
A matéria lembra que “o próprio advogado revelou no passado que foi assediado pela gangue de Curitiba, através de um sócio de Rosângela Moro, esposa do ex-juiz suspeito. A ação teria partido do advogado Carlos Zucolotto, ligado a Moro, que teria oferecido R$ 5 milhões pelo livramento. Zucolotto propôs o benefício num acordo de delação premiada, que seria fechado com a concordância do ex-procurador Deltan Dallagnol”.
O portal diz ainda que, “além disso, Moro enviou o caso de Tacla Duran para a Espanha, num ato irregular, segundo o entendimento do novo juiz Appio. Ele argumenta que Moro não poderia abrir mão de sua jurisdição. A remessa pode ser interpretada como mais um ato de perseguição do ex-juiz suspeito ao advogado.
Para o secretário nacional do consumidor, Wadih Damous, afirmou que “Sergio Moro e Deltan Dallagnol devem estar roendo as unhas”. Falando em uma transmissão ao vivo no Canal da Resistência com o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, Wadih lembrou que Tacla Duran foi condenado em duas ações penais por Moro com base em provas que foram posteriormente anuladas pelo STF. O secretário sugeriu aos ouvintes comprar pipoca para a transmissão do depoimento, que, segundo ele, será ao vivo às 16h.
Desesperado, Moro vem tentando de todas as formas desviar do assunto central, investindo na divulgação da fake news criminosa de que o Partido dos Trabalhadores seria ligado ao grupo criminoso que supostamente planejava matá-lo.
A versão de Moro é repleta de furos e já foi desmascarada pelo site Conjur, o maior portal jurídico do País, que demonstrou que a distribuição do caso para a juíza Gabriela Hardt foi ilegal. Como disse o jurista Lênio Streck ao 247, isso já comprova a armação e Lula acertou em cheio ao dizer que havia algo estranho no caso do PCC.
A expectativa para o depoimento de Tacla Duran é grande, com diversos internautas ansiosos para as revelações. “É o terror do marreco de maringá”, escreveu um perfil no Twitter em referência a Moro. Outro usuário postou: “cria-se uma ‘operação midiática’ pra mostrar Moro como vítimas da ‘perseguição’ do PT“.
“Mídia esconde depoimento de Tacla Duran, considerado destrutivo para Moro. A mídia é a maior farsa do país. Qual lado ela ficaria na farsa do Moro se ele é produto de suas farsas? Questão de coerência”, questionou um internauta.
Com o depoimento de Duran acho que as maracutaias do marreco é sua gangue voltarão para o esgoto.