O presidente da Câmara referiu-se à crise com Luiz Ramos, chamado de ‘Maria Fofoca’ pelo ministro
“O ministro, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo”, disse Rodrigo Maia em seu perfil do microblog Twitter, na manhã deste sábado (24).
O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) October 24, 2020
No Globo, Bella Megale mencionou que o MMA suspendeu ações de combate a incêndios alegando falta de recursos em matéria cujo título é Salles estica a corda com ala militar do governo e testa blindagem com Bolsonaro.
A reportagem não fazia referência alguma a ao ministro-chefe da secretaria de Governo, Luiz Ramos, mas Salles escreveu no Twitter, onde marcou o general, pedindo deixe de lado a postura de “Maria Fofoca”.
“Não estiquei a corda com ninguém. Tenho enorme respeito e apreço pela instituição militar. Atuo da forma que entendo correto. Chega dessa postura de #mariafofoca.”, disse Salles.
@MinLuizRamos não estiquei a corda com ninguém. Tenho enorme respeito e apreço pela instituição militar. Atuo da forma que entendo correto. Chega dessa postura de #mariafofoca pic.twitter.com/FAjmpTFn9L
— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) October 23, 2020
Salles retuitou mensagens de apoio à ele e críticas ao general. Uma elas dizia que “Ramos está fazendo vazamentos para a Globo para derrubar o Salles, e não é a primeira vez que isso ocorre” e que não é preciso a “criação de mais narrativas“.
Abaixo, um retuíte de Salles, onde o colunista Rodrigo Constantino fala em “ministros fofoqueiros que levam intrigas para a mídia”:
O @rsallesmma já tem que aturar a patota ambientalista, que não aceita perder suas boquinhas, e seus aliados na imprensa; agora vai ter que lidar com ministros fofoqueiros que levam intrigas para a mídia?! Deixem Salles em paz! https://t.co/JHedY6D2mF
— Rodrigo Constantino (@Rconstantino) October 23, 2020
Ontem, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) deu ordem para todos os brigadistas que estavam em campo – incluindo Amazônia e Pantanal – retornarem as suas bases, alegando falta de recursos, mas a medida foi revogada hoje.
