Lula demonstra que acredita na possibilidade de Bolsonaro ser interditado

O ex-presidente postou um ‘fio’ no Twitter em que deixou implícito que ele acredita na interdição de Bolsonaro de seu cargo na Presidência da República muito mais do que na possibilidade de um impeachment. Para o petista, se os dois não ocorrerem o atual presidente do Brasil será retirado do poder pelo desejo popular, nas urnas, na eleição presidencial de 2022. No tuíte, Lula afirma que “o dado concreto é” que “se não tiver impeachment, ou o Bolsonaro não for interditado, ele será derrotado pelo povo nas eleições“.

Nas palavras do ex-presidente é possível perceber que, para ele, as duas possibilidades de destituição do cargo antes do pleito são reais. E especialmente a interdição, haja vista que, para dificultar o impeachment Bolsonaro, previamente, “colocou o Lira lá porque ele tem sido um parceiro dele nas votações“, afirmou o ex-presidente. “E eu não acredito que ele vá pautar o impeachment. Que o chefe do Executivo se recusa a aceitar uma apuração que não tenha voto impresso“, acrescentou Lula.

O ex-presidente também lembrou que “já tem mais de 100 pedidos de impeachment contra o Bolsonaro” e que “cabe ao presidente da Câmara colocar em votação“. Lula também afirmou que “o PT e a oposição tem cobrado muito, mas isso não muda o fato que é o Lira quem tem que pautar“.

A fala de Lula ocorre em um momento em que a justiça eleitoral tem buscado combater os ataques de Bolsonaro contra o sistema eleitoral brasileiro, sem se preocupar com as ações dos ministros do poder judiciário, os quais demonstram cada vez mais que não deixarão brechas para as tentativas de tumultuar as eleições, como ocorreu em 2018.

A este exemplo, na manhã desta sexta-feira (13), o ex-deputado Roberto Jefferson teve prisão preventiva decretada pela Polícia Federal a pedido de Alexandre de Moraes, ministro do STF. Jefferson, alidado do presidente, também iniciou campanha em favor do voto impresso e, de acordo com o ministro, faz parte de uma organização criminosa que busca desestabilizar o pleito do ano que vem.

Sobre a preferência do eleitorado brasileiro, Lula disse que os jornais têm muita “especulação e bobagem” sobre ele escolher candidatos. “Até porque o dado concreto que as pesquisas mostram é que eu venceria os demais candidatos e não só o Bolsonaro. Mas eu vou com muita calma porque estamos a um ano das eleições“, afirmou.

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