Le Monde (FR) destaca: “Brasil – A Justiça tem sido usada para fins políticos” – Sergio Moro é mundialmente conhecido como protagonista do ‘BrasilGate’

A publicação do jornal francês ‘Le Monde’ em 17 de junho destacou o escândalo da Vaza Jato à época da divulgação das conversas entre Moro e os procuradores, disseminadas por Glenn Greenwald em seu site The Intercept, mas tem sua leitura ainda oportuna.

Leia abaixo a tradução livre da metéria:

A recente publicação das mensagens trocadas pelo anti-corrupção em linha juiz e agora Ministro da Justiça Sergio Moro, demonstram que o julgamento contra o ex-presidente Lula foi uma vasta conspiração política, relacionar advogados Proner Carol e Juliana Neuenschwander, em um tribuna ao “mundo“.

[No dia 9 de junho, o site investigativo The Intercept vazou mensagens de que a justiça brasileira estava enviesada na investigação que resultou na condenação do ex-presidente Lula em 2017. As trocas publicadas vêm de vários serviços on-line e tendem a demonstrar que o juiz de combate à corrupção Sergio Moro, agora ministro da Justiça, tem manobrado para impedir que Lula concorrer à presidência em 2018.]

Tribune. A comunidade jurídica brasileira ficou profundamente chocada com as revelações do The Intercept. Se confirmados, eles atestariam que o Brasil tem sido o local de um dos exemplos mais sérios do movimento nunca documentado. Lawfare refere-se a uma situação de “guerra legal”, onde a lei é desviada para uma arma política, destinada a derrubar governos. Os documentos obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald e sua equipe confirmam o que muitos especialistas suspeitaram sobre a operação anticorrupção “Lava Jato”: é isso que o advogado alemão Otto Kirchheimer (1905) -1965) chama de “justiça política”, o uso de procedimentos judiciais para fins políticos.

Já era amplamente sabido que, a pretexto de combater a corrupção, os promotores e juízes envolvidos na “Lava Jato” se permitiam violar procedimentos constitucionais e garantias, em particular a presunção de inocência. Mas as últimas revelações vão além. Eles indicam a prioridade dada ao objetivo político na investigação de certos casos – em particular o de Lula – e a colaboração ilegal entre a promotoria e o juiz de instrução.

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