Heleno pede ao STF para não ir na CPMI, Zanin nega, mas autoriza o silêncio em questões incriminativas

O general Augusto Heleno durante entrevista ao Antagonista | Imagem reprodução YouTube / Antagonista/YouTube

Ou seja: se o general não responder a algum questionamento é porque o assunto pode incriminá-lo – A defesa do militar disse que os pedidos de depoimento têm tom de acusação

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin negou pedido do general Augusto Heleno para faltar à CPMI do ‘8 de Janeiro’, mas autorizou o militar a ficar em silêncio na Comissão, marcada para amanhã (26/9), em questionamentos que possam incriminá-lo.

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A defesa do militar justificou que há “verdadeira confusão” na convocação, pois pedidos de depoimento têm tom de acusação e o correto seria tratar o general como investigado. Mas a convocação de Heleno é na categoria de testemunha.

Zanin também permitiu que a testemunha tenha assistência de seus advogados durante a oitiva e possa se comunicar com eles, desde que sejam seguidos os termos regimentais e condução dos trabalhos pelo presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), informa o ‘UOL‘.

O pedido foi aprovado em junho, mas o general foi chamado para depor somente na semana passada.

A decisão para a oitiva do ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), do falido governo do ex-presidente declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ocorreu depois que o tenente-coronel Mauro Cid disse à PF que Jair Bolsonaro (PL) consultou os comandantes das Forças Armadas sobre dar um golpe.

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