O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o salário mínimo só poderá ter aumento real, acima da inflação, se forem aprovadas reformas fiscais, como a da Previdência.
O ministro participa hoje de audiência pública na Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional, com deputados e senadores.
Quando um valor é corrigido apenas pela inflação, quer dizer que ele apenas manteve o mesmo nível de antes, considerando a alta do custo de vida.
Guedes destacou o impacto fiscal do aumento do salário mínimo nas contas públicas. Segundo ele, cada R$ 1 de reajuste concedido tem impacto de R$ 300 milhões:
“Temos até 31 de dezembro para criar uma trajetória [para o reajuste do salário mínimo]. Se for criado algum espaço fiscal, isso pode ser usado lá na frente. Se não for feita [nenhuma reforma], o período de austeridade será mais longo”
Para Guedes, o salário mínimo hoje é baixo para quem recebe, caro para quem paga e desastroso para as finanças públicas.
Hoje o salário mínimo está em R$ 998. A fórmula de cálculo do reajuste foi fixada por lei a partir de 2007. Até 2019, essa revisão levava em conta o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes mais a inflação do ano anterior, medida pelo INPC.
Para o ano que vem, o presidente Jair Bolsonaro estabeleceu que o valor do salário mínimo será de R$ 1.040, o que significa que não haverá aumento real.
via UOL
VAI FAZER AMEACINHA? QUE TAL FAZER ARMINHA TAMBÉM? ETA DESGOVERNO DE IMBECIS!! QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA JAMAIS DEVERIA TER SE ESTABELECIDO!