Franceses voltarão às máscaras em espaços abertos e home office será obrigatório por causa da Omicron

O presidente da França, Emmanuel Macron, durante reunião do G7 no Reino Unido – Phil Noble – 11.jun.21/AFP. Ao fundo, a Torre Eiffel e a bandeira francesa | Sobreposição de imagens


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Existe ainda a hipótese de se instaurar um toque de recolher para o Réveillon, para evitar as aglomerações na noite da virada

Com a retomada da pandemia, acelerada com a variante Omicron, o governo da França vai obrigar seus cidadãos a utilizarem novamente máscaras de proteção contra o coronavírus em espaços abertos, além de incentivar o retorno ao trabalho remoto, home office.

Os bares, restaurante, cinemas e shows públicos terão limitações e, a vacinação do povo francês sofrerá alteração no prazo para a administração da dose de reforço, que será reduzido.

O país ultrapassou 100 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas, há dois dias.

O ministro da Saúde francês expôs dúvidas quanto à variante Omicron em relação à variante Delta, ou seja, não há estudos que apontem que ela pode ser mais perigosa. Contudo, a nova cepa é mais contagiosa e pode resistir menos à vacinas para quem ainda não tomou a dose de reforço.

Assim, a França decide reduzir o intervalo exigido atualmente para tomar a dose suplementar do imunizante. conforme noticiou o portal francês RFI.

Na segunda-feira (3) o uso de máscaras de proteção, que vinha sendo exigido apenas em espaços fechados, volta a ser obrigatório em locais abertos nos centros das cidades.

O limite de pessoas autorizadas em grandes eventos também será controlado. Apenas 2 mil participantes poderão se reunir em espaços fechados e 5 mil em locais abertos, inclusive nos recintos destinados a competições esportivas.

Shows com público em pé serão suspensos e o consumo de bebida e comida em locais como cinemas, teatros e trens não serão mais autorizados.

Consumir bebidas em pé, no balcão de bares e cafés, também será proibido. 

O trabalho remoto será obrigatório, ao menos três vezes por semana, a partir do ano que vem.

O passaporte sanitário será substituído por um passaporte vacinal, um dispositivo controverso que torna a vacinação obrigatória para uma série de atividades, como viagens ou o acesso a alguns locais fechados.

A medida foi aprovada pelo Conselho de ministros da França, mas ainda depende da validação do Parlamento.

A nova regra pode, entretanto, entrar em vigor a partir de 15 de janeiro e o objetivo será pressionar os que não foram vacinados.

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