Os ex-presidentes da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, em imagem sobreposta à reprodução da matéria do Jornal Folha de S. Paulo
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
Economistas do Insper mostram que a desigualdade social no Brasil “caiu de forma ininterrupta entre 2002 e 2015 e voltou a aumentar em 2016 e 2017 [após o golpe contra o PT]”. Os cálculos indicam que o Gini do Brasil recuou de 0,583 para 0,547, o que corresponde à saída de 16 milhões de pessoas da pobreza no período
Pesquisa do Insper divulgada pela Folha mostra que todas as fatias da população adulta brasileira, dividida em cem partes iguais, situadas abaixo dos 29% mais ricos, registraram crescimento em suas rendas anuais acima da média nacional de 3% no período analisado, apontando aponta queda na desigualdade nos governos Lula e Dilma, quando “caiu de forma ininterrupta entre 2002 e 2015 e voltou a aumentar em 2016 e 2017 [após o golpe contra o PT]”.
Os cálculos indicam que o Gini [métrica que vai de 0 (patamar hipotético que refletiria uma sociedade onde os recursos são igualmente distribuídos) a 1 (nível também conceitual, que indicaria um extremo de iniquidade)] recuou de 0,583 para 0,547, entre 2002 e 2017.
O resultado, segundo os economistas, correspondeu à saída de 16 milhões de pessoas da pobreza no período.
O trabalho realizado pelo Insper será apresentado publicamente, pela primeira vez, na segunda-feira (25), em um webinar promovido pelo instituto.
No Twitter, o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) questionou se “não está faltando um detalhe“, no título da matéria do jornalão que contribuiu para o cenário turbulento que o Brasil vive atualmente.
O parlamentar também lembrou que “o período mencionado corresponde aos governos Lula e Dilma“, quando todas as “políticas públicas” adotadas em suas gestões “foram determinantes para a transformação de realidade social no Brasil“.
De acordo com Santana, “não é à toa que o povo vai votar em Lula“, novamente.