‘Foi-se o quarto’: Bolsonaro ‘prometeu um governo técnico e só entregou bugigangas’

O presidente “sugeriu em live que qualquer outro que entrasse no lugar [do ministro da Educação, Milton Ribeiro] estaria de olho no cofre“, dizem jornalistas

Milton Ribeiro deixa Ministério da Educação. Ele entregou carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (28/3): “Tenho plena convicção que jamais realizei um único ato de gestão na minha pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário“.

Mas a palavra ‘convicção’, usada pelo agora ex-ministro, perdeu seu significado original desde que membros da operação Lava Jato de Curitiba a pronunciaram tentando amplificar o que de fato traduzia. Por isso pegou mal.

Ribeiro prosseguiu dizendo que “as suspeitas de que uma pessoa, próxima a mim, poderia estar cometendo atos irregulares devem ser investigadas com profundidade”.

No Diário Oficial, consta que a exoneração aconteceu “a pedido” do próprio Ribeiro. A exoneração ocorre depois que um suposto esquema de favorecimento de pastores dentro do Ministério da Educação veio à tona. A PF investiga o caso.

O microblog Twitter é a plataforma que concentra todos os assuntos da atualidade. Lá, jornalistas opinaram sobre o ministro ‘pedir as contas’.

André Trigueiro disse no Twitter que “foi-se o quinto ministro da Educação (um deles foi nomeado mas não chegou a tomar posse porque falseou currículo) em apenas 3 anos e 3 meses de governo. Saiu na condição de investigado. E a educação, como vai? Quais os avanços nesse período? Pelo amor de Deus!

George Marques afirmou, na mesma rede, que “Bolsonaro já indo para seu quarto ministro da Educação. Na Saúde, a tragédia também se repete: Marcelo Queiroga é o quarto ocupante. É uma gestão com instabilidades contínuas, sem rumo. É aquilo: prometeu um governo técnico e só entregou bugiganga. Alguns a peso de 1 kg de ouro“.

Reinado Azevedo escreveu sem seu tuíte que “Milton Ribeiro está fora“, mas “não por vontade dele ou de Bolsonaro. Por necessidade. O monitoramento que o Planalto faz das redes é devastador. O caso “pegou”. Todo mundo entendeu. E agora? Bolsonaro sugeriu em live que qualquer outro que entrasse no lugar estaria de olho no cofre“.

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