Dino sobe o tom com advogada do Twitter que ‘defende’ assassinos e enquanto Elon Musk envia fezes

Ministro se reuniu com a representante da rede social, mostrou imagens de crianças agredidas, ameaças e músicas enaltecendo ataques a escolas, mas a advogada ignorou

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e Coordenadora de Assuntos Digitais da pasta, Estela Aranha, subiram o tom com uma advogada da rede social Twitter, de nome não revelado, que defendeu fotos de assassinos em perfis da plataforma, durante reunião na segunda-feira (10/4).

A representante da empresa de Elon Musk disse que um perfil com foto de assassinos de crianças, que são perpetradores dos massacres em escolas, não violava os termos de uso da rede e que não se tratava de apologia ao crime, o que causou espanto na equipe do ministério, que abordou o tema, informou o g1.

Segundo o texto, o posicionamento também causou espanto nos profissionais das outras redes sociais, também presentes no encontro. Dino e Estela rebateram a posição da profissional, se mostrando indignados com o descompromisso e a posição pouco colaborativa da plataforma, relatou o portal, a partir de uma manifestação de três pessoas que estiveram na reunião.

Os perfis, elencados pelo governo, mostravam não só imagens de crianças agredidas, como ameaças e músicas enaltecendo ataques a escola. Mas o Twitter ignorou as colocações“, escreveu o portal, que observou:

Desde que Musk assumiu o Twitter, houve mudança na relação da plataforma com as autoridades brasileiras e mudanças também nas equipes, com o esvaziamento de algumas e a entrada de estrangeiros no time“.

Na segunda, a BBC Brasil informou que procurou o Twitter para que comentasse o conteúdo violento contra crianças nas redes e recebeu como resposta um emoji de fezes. Musk publicou em 19 de março, nas redes sociais, que se alguém enviasse um e-mail para a assessoria de imprensa do Twitter, receberia o emoji como resposta.

O posicionamento da advogada causou não só espanto no governo como nos próprios profissionais das outras redes sociais. 

O assunto bombou no próprio Twitter. Internautas ficaram ‘putos’ e a hashtag ‘#Twitterapoiamassacres‘ levou o tema aos assuntos mais comentados desta terça-feira (11/4).

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