Apesar de o AGU ter maiores chances para a vaga de titular do possível indicado para a Corte, aliados de Lula vivem “guerra” nos bastidores, diz jornal
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), se tornou o favorito para a vaga da ministra Rosa Weber no STF (Supremo Tribunal Federal). Ela se beneficia da aposentadoria compulsória por conta de seu aniversário de 75 anos de idade, no próximo dia 2 de outubro. A magistrada nasceu em 1948.
Ante a saída obrigatória de Weber da cadeira que ocupa desde 19 de dezembro de 2011, após indicação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), aliados do Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “vivem uma “guerra” nos bastidores pela vaga de titular no Ministério da Justiça e Segurança Pública“, conforme escreveu no ‘g1‘ a apresentadora do Estúdio i, na GloboNews, Andréia Sadi.
Segundo seu texto, caso Lula confirme Dino no STF, “nomes como Augusto de Arruda Botelho (secretário de Justiça), Marco Aurélio Carvalho (advogado) e Jorge Messias (AGU) despontam como cotados para assumir o MJ – mas não sem disputa“.
A jornalista afirma que “o favorito do PT, hoje, seria Messias – que, inclusive, é o nome favorito do partido para o STF. Botelho é do PSB. Logo, a argumentação seria a de que sua escolha representaria uma continuidade da gestão Flavio Dino. E Carvalho é um dos nomes mais próximos do presidente Lula como conselheiro jurídico. Ele coordena o grupo prerrogativas“.
“Dino admite sonhar com o STF no futuro“, acrescenta Sadi, que reproduziu trechos da fala do atual MJSP em uma entrevista ao programa que comanda: É “como perguntar a um jogador de futebol se quer ir pra Seleção“.
Sadi diz que “no final de agosto, Dino brincou, ao ser questionado se gostaria de ser ministro do STF: ‘Tô com cara de ministro do STF?‘”.
“Como Lula deve ser candidato à reeleição, Dino trabalha com cenário a partir de 2030“, informa a jornalista. “Se ele for para o STF e quiser disputar a presidência, terá de repetir movimento que já fez no passado, quando abandonou a carreira de juiz para virar político: nesse caso, portanto, abandonar a toga na Suprema Corte – o mais alto posto da magistratura“, disse Sadi.