“Era uma vez Carla Zambelli”, diz jornalista ao prever cassação da deputada por falsificação e fraude no TSE

Prestação de contas da deputada bolsonarista incluiu indevidamente nome de comerciante que negou relação com campanha em 2022, diz a matéria de Rodrigo Rangel, do Metrópoles, compartilhada por Guga Noblat – Veja:

A prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral pela deputada federal Carla Zambelli, do PL de São Paulo, tem indícios graves de fraude que, em última instância, podem levá-la a responder a um processo criminal e até à perda do mandato”, afirma, no ‘Metrópoles‘, o colunista Rodrigo Rangel.

Documentos entregues pela deputada para comprovar serviços supostamente prestados a ela na corrida eleitoral do ano passado incluem o nome de um comerciante do interior paulista que afirma jamais ter trabalhado na campanha, escreve o jornalista.

Além disso, a assinatura dele que aparece nos papéis foi flagrantemente falsificada, observa. O nome do comerciante foi incluído indevidamente na documentação entregue pela deputada à Justiça Eleitoral.

Roberto Habermann, morador de Ribeirão Preto, em São Paulo. Ele diz que ficou espantado ao saber que aparece na prestação de contas da deputada, relacionado a um valor de R$ 870 supostamente “doado” à campanha a título de prestação de serviços.

Ele nega que seja dele a assinatura que consta do documento entregue por ela à Justiça Federal para “comprovar” a relação. É uma fraude grosseira. A assinatura não é nem sequer parecida com a de Habermann.

Investigada no inquérito das fake news, em curso no Supremo Tribunal Federal, Zambelli já chegou a ter suas contas nas redes sociais suspensas por propagar informações falsas.

Leia mais no ‘Metrópoles‘.

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