DirectTV deixa Venezuela e sai do ar para cumprir sanções dos EUA – Irã envia petroleiros

JORNADAS HISTÓRICAS INFELIZES DE PAÍSES LATINOS NAS AMÉRICAS, ACOSSADOS POR UM DOMINADOR COMUM, OS EUA, SEGUEM O MESMO RITMO ATRAVÉS DOS ANOS, DAS DÉCADAS

Et Urbs Magna – Os EUA, além das famosas sanções econômicas impostas a países como Irã, Cuba e Venezuela, sabotaram este último país recentemente com uma tentativa de invasão, via Colômbia e com ajuda da burguesia de Caracas sob a liderança de Juán Guaidó, conforme dizem os chavistas bolivarianistas do governo.

O povo, pessoas da classe trabalhadora, botaram os traidores do exército e ianques para correr. De olho nas reservas petrolíferas da nação liderada por Nicolás Maduro, a Casa Branca ordenou bloqueio de navios venezuelanos de transporte de petróleo, sob o pretexto de que o governo venezuelano é narcoterrorista e os navios estariam transportando drogas.

Uma operação americana está montada em torno do Caribe e a Venezuela não consegue mais sobreviver sem suas exportações. É bom explicar isso ao leitor antes de passar para a matéria mencionada no título.

Sobre as sanções dos EUA à Venezuela, explicamos ao eventual leitor desatento, ”o que é isso”, também chamado de embargos econômicos: é a proibição, por um país ou grupo de países (normalmente os EUA estão sempre envolvidos), de exportar, importar ou participar de outras atividades econômicas com outro país.

O embargo é uma sanção econômica resultante de cenários políticos desfavoráveis e comumente é imposto com o objetivo de isolar um país até que ele cumpra as leis e os tratados internacionais, mas pode ser imposto ainda por causa de disputas políticas ideológicas, como é o caso dos EUA contra a Venezuela, que mantém em Caracas um autoproclamado presidente interino, que não governa, desde que acusou Nicolás Maduro, que se mantém impávido, de ter fraudado as últimas eleições.

Com a acusação dos EUA à Venezuela de narcotráfico, o que é falso porque não passa de uma tentativa da Casa Branca de dominar o território e meter as mãos no petróleo (pertinho) sem precisar encomendar navios que levam dezenas de dias vindo do Golfo, o país, que se tornou independente desde a ascensão de Hugo Chavez, está com sua comercialização interrompida e depende da ajuda de outros países sob a vigília perigosa e constante dos americanos.

Desta vez, de acordo com o DCO, a AT&T suspendeu os serviços da sua operadora de TV a cabo, DirecTV, em todo o território venezuelano.

Segundo a AT&T, a decisão se deu pelo cumprimento das sanções econômicas impostas pelo governo norte-americano à Venezuela. Em comunicado, a empresa justifica-se dizendo que não conseguia atender os requisitos legais de ambos os países e, por consequência, teve de interromper seus serviços na Venezuela.

O que tem-se aí é mais uma manobra do governo americano para jogar o povo da Venezuela, especialmente a pequena burguesia, contra Maduro. Pedro Carreño, parlamentar bolivariano, que já havia, em 2002, acusado a DirecTV de ter instalado um sistema bidirecional com o intuito de gravar os venezuelanos, se posicionou, de maneira sarcástica, contra a oposição ao governo, dizendo que a oposição deveria estar “comemorando” as sanções contra o povo venezuelano como se elas fossem contra Maduro e, enquanto isso, a Venezuela sofre falta de remédios, combustíveis, lubrificantes e peças de reposição devido às sanções.

A oposição venezuelana, liderada pelo serviçal imperialista, Juan Guaidó, sobre a suspensão dos serviços da DirecTV, diz que a decisão se deu por culpa do governo ser uma ditadura.

Juan Guaidó, um tipo insignificante e débil, chegou a se autoproclamar presidente da Venezuela de maneira mais do que ridícula. Quase como um Napoleão de hospício.

O opositor golpista, que esteve por trás da invasão frustrada pelos mercenários, continua solto. Fosse Guaidó um parlamentar norte-americano que agisse contra os EUA, já estaria preso (e torturado) em Guantânamo ou até enterrado em algum fim de mundo. Em contraste, o governo Maduro se mostra demasiadamente leniente com o opositor, mostrando para o mundo todo que não é uma ditadura.

Em resposta à suspensão dos serviços pela DirecTV, o governo, através de ordem do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela expropriou os bens da TV a cabo. Deve-se lembrar que a ordem foi apenas o resultado da operadora ter se negado a reestabelecer seus serviços após ordem da justiça.

A ação da corte é mais do que acertada, pois permitirá que o governo tenha capacidade de prover à população os serviços que os norte-americanos abandonaram. Espera-se que esta atitude se repita em todos os setores que entrarem em falência ou sabotarem o país. Apenas através dessa ação será possível conter a ofensiva americana.

Sobre a ajuda do Irã, também sofrendo sanções impostas pelos EUA, ela acaba de chegar à Venezuela: “Os navios da fraternal República Islâmica do Irã estão agora em nossa zona exclusiva econômica“, tuítou Tareck El Aissami, vice-presidente da Economia da Venezuela, recenemente nomeado ministro do Petróleo, conforme publicou a FSP:

A televisão estatal do país mostrou imagens do um navio da marinha e de uma aeronave que se preparavam para ir ao encontro do petroleiro iraniano. O ministro da Defesa havia prometido escolta militar assim que a flotilha alcansasse a zona exclusiva econômica venezuelana devido ao que autoridades locais classificaram como amaeaças dos EUA.

O Irã afirma que os EUA destacaram quatro navios de guerra e um avião de espionagem eletrônica para acompanhar e, possivelmente, interceptar seus petroleiros.

Washington não comentou oficialmente, mas desde abril têm mantido exercícios navais regulares no Caribe, visando deixar o regime de Nicolás Maduro sob pressão. O porta-voz do Pentágono afirmou que não tinha conhecimento de operação relacioanda às embarcações, enquanto uma autoridade dos EUA disse que o país considerando tomar medidas em resposta a isso.

Dados fatos apresentados, fica claro que a esquerda brasileira e mundial deve se mobilizar ativamente em defesa da Venezuela e contra o imperialismo. O povo latino-americano não deve aceitar a intervenção imperialista no continente“, escreveu o DCO.

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