Dilma Rousseff será presidente do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), do BRICS, em Xangai

A instituição do grupo funciona como alternativa ao Banco Mundial e ao FMI e está configurada para promover uma maior cooperação financeira e de desenvolvimento entre as cinco nações membros do BRICS

Governo Lula firmou com o BRICS (bloco de países de mercado emergente que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a indicação da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento).

A instituição do grupo funciona como alternativa ao Banco Mundial e ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e que está configurado para promover uma maior cooperação financeira e de desenvolvimento entre as cinco nações.

A sede ddo NDB fica em Xangai, China. O principal objetivo do banco é o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento em países pobres e emergentes. Em 2 de setembro de 2021 o banco anunciou sua primeira expansão com 3 novos membros: Uruguai, Emirados Árabes Unidos e Bangladesh.

Atualmente, quem dirige o NBD é o diplomata Marcos Troyjo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, como lembra Valdo Cruz em seu Blog, no g1. Segundo o texto, a indicação de Dilma para o posto e o seu nome deve ser oficializado ainda em fevereiro, enquanto Troyjo deve ir trabalhar com o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).

Dilma Rousseff, lembra Valdo Cruz, “está com 75 anos e é formada em economia. Durante a ditadura militar, integrou organizações de esquerda clandestinas, foi presa e torturada. No Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Filiou-se ao PT em 2001. Nos governos Lula, foi ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Nesta função, assumiu a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um dos carros-chefe do governo. Foi apelidada por Lula de “mãe do PAC“.

Em 2010, foi eleita presidente e, em 2014, foi reeleita. Em 2016, foi alvo de processo de impeachment e teve o mandato cassado. Em 2018, disputou uma vaga no Senado por Minas Gerais, mas não se elegeu”.