De volta ao Brasil, Lula pode escolher para a PGR nome que já defendeu prisão após condenação em 2ª instância

Um dos mais cotados para a vaga de Augusto Aras é Paulo Gonet, simpatizante da tese jurídica que manteve o estadista preso por 580 dias. Outro é Antonio Carlos Bigonha, que assinou manifesto do MPF contra a condução coercitiva de Lula

O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante um evento realizado, neste ano, no Palácio do Planalto – sede do Executivo | Foto de Evaristo Sá/AFP

O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estará de volta ao Palácio do Planalto ainda nesta quinta-feira (21/9), após agenda internacional marcada pela volta do País às pautas do mundo, com direito a repetidos aplausos na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

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O estadista reassume seu gabinete presidencial em meio a expectativa pela escolha do novo PGR (Procurador-Geral da República) e deve receber novos candidatos à sucessão de Augusto Aras.

Conforme destacou o jornal ‘O Globo‘, Lula tem sido pressionado para decidir, mas não está convencido sobre quem deve assumir o posto.

Um dos nomes mais cotados é o do subprocurador Paulo Gonet, mas ele já defendeu a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância – tese jurídica que manteve o estadista preso por 580 dias, como lembra matéria no ‘Metrópoles.

O nome de Gonet tem apoios do ministro da Justiça, Flavio Dino, e dos ministros do STF (Supremo tribunal Federal), Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

Na esquerda, alas do PT (Partido dos Trabalhadores) e do grupo Prerrogativas defendem o subprocurador Antonio Carlos Bigonha, que no início de março de 2016 assinou um manifesto de integrantes do Ministério Público contra a condução coercitiva de Lula, conforme lembra outra publicação do mesmo portal.

O Mandato do atual PGR termina no próximo dia 26 de setembro e, caso não haja definição até a data, quem assume de forma interina é a subprocuradora-geral da República Elizeta Ramos, eleita vice-presidente do CSMPF (Conselho Superior do Ministério Público Federal).

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Apesar da disposição de Lula em acelerar o processo, alguns aliados não descartam que a decisão acabe sendo postergada, ficando para depois da cirurgia do presidente, marcada para 29 de setembro.

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